4 de dez. de 2015

O novo código florestal - SMPA

Entrevista a Secretaria Municipal de Proteção Ambiental

Entrevistado: Thomas - Engenheiro Florestal.


https://www.youtube.com/watch?v=MsDn9RbPM3A



Grupo: Caroline Ribeiro, Lucas Rademann, Marcelo Zanatta, Matheus Bolzan, Richard Kohler, Vagner Duarte.

Tragédia dos comuns

Caroline Ribeiro

Constantemente convivemos com situações dirigidas por ações típicas da tragédia dos comuns e consequentemente sofremos com o reflexo destas atitudes. Um exemplo simples é pensar que irei jogar um papel no chão, ou melhor, na rua um lugar público ao em vez de guardar até a próxima lixeira, afinal é só UM papelzinho. 
A questão é que muitos pensam desta forma, sendo assim, o que era para ser apenas um papel tornam-se vários papéis jogados por milhares de pessoas, que inocentemente ou não, pensavam serem os únicos a tomar tal atitude resultarão em inúmeras quantidades acumuladas de papeizinhos entupindo bueiros, dificultando o escoamento da água, gerando enchentes e muito transtorno.
Hardin (1965) com seu artigo The tragedy of the commons, defende que, uma vez que a comunidade não sabe desfrutar corretamente dos bens comuns, a melhor solução seria a privatização dos mesmos, pois assim todos sairiam ganhando podendo usufruir de maneira correta de tal bem.
Embora em algumas situações a privatização melhore certos aspectos, como é o caso de inúmeras rodovias federais e estaduais, isto tudo tem um preço, e muitas vezes o preço é alto. Ou seja, a privatização está longe de ser um recurso que irá solucionar nossos problemas.

Solucionar problemas é uma tarefa sempre difícil, mas acredito que o mínimo de informação em relação ao significado da privatização, ou ainda, a compreensão de que os recursos naturais são finitos, de repente começaria a ajudar as pessoas mudarem um pouco seus pensamentos. Ao em vez de consumir todos os recursos naturais começar a preserva-los garantindo um futuro para toda a humanidade.

A TRAGÉDIA DOS COMUNS

O conceito foi popularizado por Garret Hardin no ensaio "The Tragedy of the Commons", publicado em 1968 na revista científica Science. No artigo, Hardin faz uma análise crítica sobre os problemas causados no uso de um bem comum. Os problemas em questão estão no mal uso dos bens de consumo, pois o comportamento humano numa área comum, na sua grande maioria, é sempre tentar se beneficiar ao máximo, fazendo o mínimo de esforço para preservá-lo e extrair o máximo de vantagem que conseguir. As consequências desses atos é a total escassez ou perda de algum recurso natural.

Hardin afirma que pra esses problemas não existem soluções por meios técnicos, mas uma das soluções seria a conscientização social a cerca das questões ambientais. Nessa questão entra um problema social: a educação. Um alternativa para a tragédia dos comuns seria o uso da educação como forma preventiva ao uso abusivo dos recursos naturais, ensinando a preservação do meio ambiente e o pensar coletivo.


A sociedade é cada vez mais consumista, individualista, dependente dos recursos naturais e bens de consumo. Não se pensa a longo prazo, nas consequências que a superexploração pode trazer, porque o ganho da exploração é imediata. Só que hoje em dia já estamos sentido as consequências do uso desenfreado dos recursos naturais. O caso do rompimento da barragem em Mariana é um exemplo recente das grandes consequências que o mal uso dos bens de consumo traz e o grande impacto ambiental que vai ficar anos assombrando a natureza.


Por: Anderson Lucas Gonçalves.

3 de dez. de 2015

A tragédia dos comuns


Os conflitos entre interesses induviduais e o bem comum, no uso de recursos naturais, finitos é, segundo Garrett Hardin, uma “tragédia dos comuns”, ou dos bens comuns. A sociedade atual parece desconher o significado de coletividade, o que agrega o individualismo e a privatização como resposta da superexploração e em prol do capital.
Para Hardin, toda esse conflito não tem solução técnica e sim reeducação social, com a conscientização de que existe um valor significativo no termo sociedade, onde a colaboração é mútua. Esse é o maior problema da população do planeta, dá-se mais importância a um simbulo econômico do que as reais necessidades do ser humando, onde a ganância fala mais alto que a inteligência e o capital torna-se mais importante que a natureza. É implantado no cérebro das pessoas um desejo incessante de ser melhor e adquirir mais, o que reflete na indiferença social. Há inúmeras ocasiões onde se pode destacar a trajédia citada acima, no entanto na teoria de Hardin, existem duas alternativas de mudança, a privatização e a propriedade estatal, ambas tem consequências. Enquanto é público, as pessoas despediçam como se não houvesse consequências para suas ações e no memento que algo se torna privado há um maior cuidado, devido a prestação de contas.
Ainda acredito que a melhor alternativa é a educação, pois em uma sociedade que é priorizado o meio onde se vive, certamente o enfoque maior será nos cuidados para manter esse privilégio que é tê-lo. Educar e ensinar o espirito de pertencimento, no qual somos parte da terra e não proprietários da mesma, se assim for toda a vez que formos degradar ou utilizar dos beneficios naturais teremos consciência da importância e das necessidades futuras, não apenas dos humanos, mas do sistema inteiro.




Eduarda Marques

O novo código florestal - CONDEMA

Entrevistado: Luiz Geraldo Cervi

Eng. Florestal/ Núcleo de coordenação do condema







Componentes: Alessandra Soares, Anderson Gonçalves, Eduarda Marques

Decrescimento Econômico


No artigo de Joan Martinez Alier intitulado Decrescimento econômico socialmente sustentável, o autor afirma que após a crise econômica de 2008/09, os países ricos têm a oportunidade de mudar a trajetória da economia em relação aos fluxos de energia e materiais. Pois em sistemas industrializados o crescimento da  produção e do consumo implicam no crescimento da extração e da destruição final dos combustíveis fósseis. As teorias sobre o decrescimento econômico iniciaram há 30 anos atrás tendo como pioneiro Nicholas Georgescu-Roegen, o qual  preocupado com a sobrevivência da vida na Terra, evidenciou a relação entre a lei da entropia e os processos econômicos, afirmando que o decrescimento é um processo inevitável para um desenvolvimento realmente sustentável. Assim, o decrescimento se enquadra na ideia de uma ecologia profunda, que conduz a ponderar  a preocupação ecológica no meio da preocupação social, política, cultural e espiritual da vida humana. Oferecendo uma proposta radical contra o crescimento apenas pelo crescimento (lógica capitalista), o decrescimento se torna uma força antissistema que cresce muito nos últimos tempos, pois o mesmo abrange necessidades humanas e não apenas as  necessidades de acumular capital. Conclui-se então que o decrescimento seria uma evolução positiva, pois o mesmo nos força a sermos mais contidos em relação ao consumo, e que os ditos “ países economicamente desenvolvidos”  reduzindo o consumo teriam um impacto extremamente positivo na justiça ambiental.Porém em um mundo onde o sistema de acumulação de capital impera, frear o crescimento econômico em prol de um mundo com mais sustentabilidade seria possível?
 

Fontes:



Postado por: Laís Regina Negrini

Entrevista Ibama

Entrevista com Heitor Peretti - Analista Ambiental do Ibama.

Grupo: Francis Schirmann, Mauricio Ferreira, Mateus Fontela e Roberto Macagnan


https://www.youtube.com/watch?v=4pqfez9G4Ac

Decrescimento Econômico

Nome: Francis Schirrmann Silveira

Decrescimento Econômico

Decrescimento é um conceito econômico e político, que surgiu na década de 70, esta tese se fundamenta na hipótese de que o crescimento econômico no caso o aumento constante do PIB não é sustentável pelo ecossistema global. A economia tem três níveis, ao topo encontra-se o nível financeiro que cresce por meio de empréstimos feitos ao setor privado ou ao estado, o sistema financeiro cria uma riqueza virtual, onde muitas vezes os bancos concedem mais créditos do que possuem em depósitos, a fim de empurrar o crescimento econômico por mais algum tempo; Depois vem a economia real ou economia produtiva, quando a economia real cresce ela permite reembolsar alguma ou toda a dívida, e quando não cresce o suficiente a dívida fica por pagar, a montanha da dívida aumentou em 2008 para muito além do que os acréscimos do PIB poderiam pagar esta situação não só não era financeiramente sustentável como o PIB não era ecologicamente sustentável; e por fim vem o alicerce da construção econômica, a economia  real-real dos economista ecológicos, fluxos de energia de materiais, seu crescimento depende em parte de fatores econômicos como tipos de mercados e preços, e também depende em parte dos limites físicos existentes. O crescimento não é alimentado pela dívida e pelo dinheiro, são alimentados pelo carvão, pelo petróleo, pelo gás, esses combustíveis não foi a economia que produziu, eles foram produzidos geologicamente há muito tempo atrás, não é possível recuperar esses recursos da noite para o dia.
Para no pensamento econômico dominante a melhoria do nível de vida seria uma decorrência do PIB, segundo eles o valor da produção deveria ser um objetivo permanente da sociedade.
Para Serge Latouche a sociedade atual parar de crescer causaria uma catástrofe de desemprego e cortaria a assistência as pessoas com menor poder aquisitivo, ele diz que é preciso criar uma sociedade de a-crescimento. O autor propõe passos como Revalorizar e o Relocalizar.
Revalorizar as dimensões não-economicas, rever outros valores da vida como a amizade, e Relocalizar decisões políticas e econômicas em comunidades pequenas, afim de tentar reduzir algumas necessidades inúteis como produtos vindos de longe entre outros.

“o crescimento sem limites desafia qualquer pretensão ao bom senso. O planeta é único, e são falaciosas as esperanças de que a tecnologia possa expandir indefinidamente a possibilidade de crescer. Mais do que isso, o modo de vida fundado no consumo esgarça os fios do tecido social. Os Trinta Gloriosos foram os anos que medeiam entre o final da Segunda Guerra e a Crise do Petróleo (1945-1975), em que população pôde aumentar muito seu consumo, particularmente de bens duráveis, e em que a previdência social ampliou sua rede de assistência às pessoas. Essa prosperidade gerou uma massa intoxicada em bens, desligada da vida política e facilmente manipulada por complexos midiáticos”.
Serge Latouche.

Segundo Latouche a crise financeira e o caos ambiental instalados no planeta farão o capitalismo reencontrar “a lógica de suas origens, encontrará uma forma de crescer às custas da sociedade”. E para ele única possibilidade para escaparmos desta miséria é retornarmos aos elementos fundamentais do socialismo.

Referências:
http://paulo.avelino.nom.br/latouche.html
http://www.jornaldomauss.org/periodico/?p=1609
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decrescimento_(economia)
Material Disponibilizado pelo Professor.

Código Florestal Brasileiro

 

 

O que é?




O código Florestal é a lei que institui as regras gerais sobre onde e de que forma a vegetação nativa do território brasileiro pode ser explorada. Ele determina as áreas que devem ser preservadas e quais regiões são autorizadas a receber os diferentes tipos de produção rural.



Reserva Legal?


A reserva legal é a área do imóvel rural que, coberta por vegetação natural, pode ser explorada com o manejo florestal sustentável, nos limites estabelecidos em lei para o bioma em que está a propriedade. Por abrigar parcela representativa do ambiente natural da região onde está inserida e, que por isso, se torna necessária à manutenção da biodiversidade local.




APPs?


Áreas de preservação permanente (APP), visam atender ao direito fundamental de todo brasileiro a um "meio ambiente ecologicamente equilibrado".No entanto, seus enfoques são áreas naturais intocáveis, com rígidos limites de exploração, ou seja, não é permitida a exploração econômica direta.




UCs?

 


Unidade de Conservação (UC) são áreas naturais passíveis de proteção por suas características especiais. São "espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei".



Módulo Fiscal?


O módulo fiscal corresponde à área mínima necessária a uma propriedade rural para que sua exploração seja economicamente viável. O tamanho do módulo fiscal para cada município está fixado através de Instruções Especiais (IE) expedidas pelo INCRA.

Como Fica?

Fontes:
http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28574-o-que-e-o-codigo-florestal/

http://www.akatu.org.br/Temas/Mudancas-Climaticas/Posts/O-que-muda-com-o-novo-Codigo-Florestal

Postado por: Laís Regina Negrini

Tragédia dos Comuns

A Tragédia dos Comuns é um tipo de armadilha social que envolve um conflito entre interesses individuais e o bem comum no uso de recursos naturais finitos. Entendemos por recurso natural todo elemento da natureza que pode ser explorado pelo homem, sabemos que estes recursos são um bem que pertence a todos, porém vivemos num sistema capitalista onde o lucro e o consumo excessivo é o que importa. Vejamos o seguinte exemplo, uma grande multinacional chega a nosso País, se apropriam de nossos recursos naturais, exploram tudo o que podem como se esses recursos fossem “infinitos e renováveis” o que não são. E para eles pouco importa se existe a possibilidade de causar danos pessoas comuns ou se esse recurso vai acaba, o que importa é que eles vão explorar tudo o que podem e depois que esse recurso acabar irão para outro lugar aonde tenha mais para extrair e por ai vai, o que importa é o lucro que eles terão...Para essas grandes empresas dane-se as pessoas como é o caso do rompimento da Barragem em Mariana, estamos presenciando o descaso da Vale do Rio Doce com a cidade, com as pessoas que morreram, com o meio ambiente, destruíram uma Bacia Hidrográfica inteira, e não estão nem ai...Por que o que importa é o lucro R$, é sair dessa gastando o mínimo de dinheiro possível... Ao privatizar esses recursos que são um bem de todos, estamos nos iludindo de que aquilo que for privado será mais bem cuidado, que pagaremos apenas pelo “tratamento da água”, que é só uma tachinha, quando na realidade estamos pagando caro por um bem que é nosso. A sociedade está se deixando induzir por um sistema que manipula e que mente para as pessoas, nos tornamos uma sociedade totalmente dependente desses recursos e excessivamente compulsiva, gastamos até mesmo quando não há necessidade, é mais fácil jogar fora um objeto estragado e comprar um novo, do que consertar aquele que estragou nos acostumamos a comprar coisas supérfluas, a conviver com conforto, com a luz, com a água, celular e por ai vai... Nos tornamos quase que 100% dependentes de tecnologia e desses recursos naturais que através da tecnologia nos permite sobreviver com o dito “conforto”, acabamos perdendo alguns valores pelo caminho , esquecemos que esses recursos não são infinitos e essa superexploração está condenando as estruturas desses recursos , que em algum momento cessarão, aí então a natureza nos cobrará alguma atitude... Não poderemos fazer vistas grossas para sempre.

Francis Schirrmann Silveira

17 de nov. de 2015

Novo Código Florestal - Entrevista com Fernando Floresta - FEPAM




Grupo: Alexandre Marinho, Alessandra Souza, Laís Negrini, Leodir Kluge, Tamires Santos.

13 de nov. de 2015

Entrevista Ibama

Entrevista com Heitor Peretti - Analista Ambiental do Ibama.

Grupo: Francis Schirmann, Mauricio Ferreira, Mateus Fontela e Roberto Macagnan

https://www.youtube.com/watch?v=4pqfez9G4Ac


Autores: Alessandra Soares, Anderson Lucas Gonçalves, Eduarda Marques

12 de nov. de 2015

11 de nov. de 2015


Autores: Francis Schirrmann Silveira, Maurício Ferreira, Mateus Abreu Fontela, Roberto Macagnan.


Criamos uma Cartilha Informativa no formato de uma Revista Virtual... É só clicar no Link para conferir o material.

http://issuu.com/francisschirrmannsilveira/docs/cartilha

14 de set. de 2015

  Decrescimento Sustentável


                                    
A cada dia algo novo está sendo lançado no mercado, a cada lnçamento mais mil ideias surgem de novidades e variadas tecnologias. Cada compra, submete o consumidor a entrar em um ciclo vicioso de renovar seu produto, seja lá um eletrodomestico ou eletroeletronico, cada vez com maior frequência. Renovar, nem sempre por motivos de defeito, mas pelo simples fato de que ele já não é o mais popular ou para satisfazer seus desejos de superioridade tecnologica. Muitas vezes as condições financeiras não superam as necessidades, mas isso não é empecilho, visto que hoje em dia pode-se fazer compras parceladas em “mil vezes sem juros”. 
   Comprar, comprar e comprar (…) A população é enganada, é influenciada a consumir, entende-se que o consumo desenfreado, além de saciar seu desejo, irá auxiliar no crescimento do país e no seu desenvolvimento. O problema é que essa influência consumista aumenta as desigualdades e ao mesmo tempo torna-as quase invisíveis. Ignora-se que existe tanta gente pobre e explorada, quando uma nova tecnologia é criada, ignora-se a posse de tanto por uma parcela pequena da população, quando maior parte dela sobrevive com quase nada, sendo involuntariamente esquecido. Esse aumento exacerbado do consumo e consequentemente na produção só traz problemas, sejam eles ambientais ou sociais.

   O termo “decrescimento sustentável” surge para por limites em tanto desperdício, controlando a produção e o consumo. Diminuir a falsa necessidade de tanto e entender a necessidade de desacelerar esse processo involuntário de autodestruição. "Desenvolver-se, de form ecologicamente sustentável e socialmente justa." O objetivo é dar ao planeta tempo para respirar e recuperar-se de tantas “quedas” e maus tratos, visto que seus recursos são limitados. As vezes parece que a sociedade não entende a dispensabilidade que tem para o planeta, onde na verdade nós dependemos dele para sobreviver. Se não percebermos as reais necessidades da atualidade, modificando as nossas necessidades, acabaremos esgotando os recursos, esgotando as possibilidades futuras de reestruturação e principalmente esgotando toda e qualquer posibilidade futura de vida humana na terra.
(E pessoalmente, não acho que isso seria tão ruim depois de destruirmos tudo e ainda acharmos que não há nada de errado. )

Por Eduarda Marques

10 de set. de 2015

Decrescimento Econômico: O mal da sociedade atual.

Alessandra Souza.

A tese do decrescimento baseia-se na hipótese de que o crescimento econômico – entendido como aumento constante do Produto Interno Bruto (PIB) – não é sustentável pelo ecossistema global. Ou seja, a mídia faz sua propaganda para vender seus produtos a uma população que em sua maioria as vezes não necessita tanto de tal produto, compra apenas por ''status'', para mostrar para os outros que pode adquirir bens, muitas vezes se endividando para isso. A maior e principal questão é: para que os produtos sejam elaborados , não é pensado no esgotamento de matérias primas. Não se pensa nos recursos energéticos, não é pensado no bem da natureza. Tudo bem, as pessoas irão consumir os produtos agora, mas e no futuro? Com que recursos os próximos serão feitos? 
Não deixando de lado também a questão de que, esses produtos não são distribuídos de forma igualitária , compra quem pode, ou quem dá um jeito para isso. É lógica do capitalismo, do lucro, que não é para toda a população.
Latouche defende uma sociedade que produza menos e consuma menos. Sustenta que é a única maneira de frear a destruição ao meio ambiente e seus recursos naturais. 

Acredito que, primeiramente, antes de ser feitas políticas públicas para frear essa produção e consumo exarcebado por parte da população, deve haver uma consciência coletiva por parte de toda a população, pois não sabemos como será o dia de amanhã.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/523299-serge-latouche-o-precursor-da-teoria-do-decrescimento-defende-uma-sociedade-que-produza-menos-e-consuma-menos
http://decrescimentobrasil.blogspot.com.br/2010/11/decrescimento-economico-socialmente.html
(De)crescimento econômico socialmente sustentável? Sustentabilidade e autonomia do Planeta.  


Nos últimos anos, frequentemente no Brasil, surgiu um debate que se expandiu rapidamente, em paralelo ao desconforto com o capitalismo e seus impasses. Trata-se da ideia de “decrescimento”. Alguns artigos trazem “algumas teorias” deste assunto do decrescimento, onde, elas acabam reduzindo-se a um ambientalismo, ao sugerirem, diante de países em crise, a continuação das políticas de “rigidez”, que geram mais desemprego e desindustrialização.
Este assunto é algo de enorme abrangência na atualidade, onde, o movimento pelo decrescimento tem sido alvo de críticas recorrentes e repetitivas. De modo geral, acusam-no de tratar o crescimento econômico apenas em termos quantitativos, sem considerar suas variantes qualitativas. E é por isso que se afirma que seus defensores são malthusianos, porque propõem que a população e o consumo global sejam estabilizados, se não reduzidos.
 Há, no decrescimento, uma defesa explícita pelo aumento das atividades econômicas que fortalecem a saúde humana e a diminuição das que intoxicam a sociedade. Defende as atividades que causam impactos menos acentuados e a diminuição das que degradam o ambiente de modo acelerado em geral o planeta. Defendendo ainda o aumento das que fortalecem a autonomia das pessoas, estreitando seus laços com a produção primaria e distribuição da renda, a diminuição das que alienam e fragilizam as relações sociais e geram exclusão.
Mas os decrescentistas reconhecem que mesmo para as atividades econômicas qualitativamente diferenciadas os limites biofísicos do planeta persistem. Certamente a humanidade terá uma maior margem de manobra, sendo que quanto antes mudarmos nossas atitudes frente ao ambiente ecológico que vivemos certamente teremos alguns anos mais e nossos descendentes terão ainda o planeta biológico para poderem “apreciar”. Mas mesmo assim os limites ao crescimento econômico continuarão existindo.
Por outro lado, a crítica cada vez mais frequente deste assunto desta mudança do progresso, por exemplo, é o aumento de bens de consumo como o automóvel assim eliminando dióxido de carbono na atmosfera, as grandes obras viárias, a multiplicação de projetos de geração de energia, o consumo de eletricidade.  Por outro, a ênfase na redistribuição de riqueza e na necessidade de assegurar condições de vida dignas à ampla maioria da população o que exige, por exemplo, muito mais infraestrutura, portanto, mais obras de transporte público, saneamento básico, urbanização das periferias e por ai vai.
A partir disto, a qualidade do crescimento econômico é relevante, mas secundário. O ponto principal é o paradigma do crescimento ilimitado. O decrescimento coloca em questão o modelo de sociedade, e as teorias de desenvolvimento que o sustentam, que tem o crescimento como condição fundamental para a “harmonia” socioeconômica ou, em outras palavras, a ausência de crise onde a população por mais que não perceba esta sendo enganada com uma proposta não muito convincente, onde o capitalismo por ser o “peso maior governa o mundo”.
Para o decrescimento, uma sociedade organizada sob o paradigma do crescimento ilimitado está fadada ao fracasso, pois é impossível crescer indefinidamente seja qual for à qualidade desse crescimento.
Ate então, tudo bem com nossas condições de vida, claro, mas e o planeta até quando ira aguentar, ate que ponto podemos pensar que a produção e produção de bens de consumo são necessárias para uma população que esta sendo mal acostumada e sendo levada a um colapso. Já que estamos em um período de crescimento tanto populacional quanto de produção, onde, se produz mais e cada vez mais se consome, sendo estes oriundos da retirada dos bens primários de produção dos recursos naturais, do planeta.

Seriam então, os decrescentistas os vilões da civilização, por não reconhecerem que as tecnologias libertaram a população humana dos limites biofísicos da natureza, do planeta e nos apresentou o progresso. Sendo que hoje este progresso esta nos levando a uma estagnação da natureza dos recursos naturais em pouquíssimos anos futuros, é este futuro que queremos para nossos futuros descendentes.


Por Alice Poche Gabriel
Decrescimento Sustentável: um assunto para ser analisado


Os recursos naturais existentes em nosso planeta são utilizados pelo homem desde o seus primórdios conforme a sua necessidade de uso para a sua sobrevivência na terra, esses recursos foram explorados muitas vezes de maneiras desnecessárias e em abundância visando simplesmente o desenvolvimento e crescimento de capital. Analisando se o fato do avanço das tecnologias e inovações em maquinários de exploração de matéria prima há uma preocupação em relação a isto, pelo fato de que essas riquezas que a natureza nos oferece podem um dia sofrer um colapso ambiental, ou seja, ir diminuindo e chegar ao ponto de acabar.
Na atualidade muitos países visam somente o crescimento, o capital o enriquecimento, mas muitas vezes acabam não se dando conta de um dia olhar de outra maneira para o meio ambiente e analisar que o fato de que pode haver sim um crescimento, melhorar as condições de vida das pessoas sem prejudicar tanto o meio ambiente que é o lugar onde a gente vive e nossa próxima geração ainda vai necessitar desse mesmo espaço para viver.  Os países industrializados a maioria se desenvolveram em função da disponibilidade de matérias primas disponível, muitos países não conseguem se desenvolver em função disso não tem um bom “estoque” de recursos, sem tecnologia necessária para a exploração e acabam não tendo uma boa economia  mas tem um ambiente mais preservado.  
Futuramente, todo esse processo de exploração de recursos naturais possa vir a ser sim um grande problema para o meio ambiente, pode causar um colapso de matéria prima em função da vasta e imparável exploração, mas por outro lado é possível haver um crescimento sem prejudicar o nosso planeta e o meio ambiente. 


Vagner Apollo Duarte
                                  Diminuir, mudar e equilibrar


                                                                                  Mederson Fagundes

O termino dos recursos naturais, traz à tona, uma necessidade de pesquisa e aprofundamento nesta temática, partindo de um entendimento sobre os reflexos deste termino, assim como uma diminuição na retirada destes recursos, seguindo de uma nova organização deste espaço, mudando os paradigmas dominantes e desacelerando a economia, haveria uma diminuição seguida de equilíbrio.

Os recursos naturais são limitados e, portanto, não existe crescimento infinito, os Bioeconômicos haviam avisado sobre a limitação dos recursos, associado em uma mudança do paradigma dominante, a meados dos anos 70.

A aceleração de retirada destes recursos e a dependência cada vez mais destes bens, influencia e impulsiona nossas vidas e nossos meios, sejam sociais, econômicos e políticos, porém, se não pensarmos em uma diminuição necessária desta economia, continuaremos com um gráfico econômico ambiental côncavo tanto em escala local, como mundial.

O funcionamento do sistema econômico atual depende essencialmente de recursos não renováveis e, portanto, não pode se perpetuar. As reservas de matérias-primas são limitadas, sobretudo quanto a fontes de energia, o que contradiz o princípio de crescimento ilimitado do PIB.

Pensar em mudanças mais sustentáveis, sem impactos agravantes no equilíbrio dos sistemas da terra, torna a temática preocupante e incontrolável, estamos indo em direção a um abismo de extensões inimagináveis, e precisamos pausar a aceleração para conseguirmos alternativas que nos tirem desta tragédia anunciada.

Serge Latouche economista e filósofo francês, um dos maiores defensores do decrescimento, o conceito de decrescimento baseia-se, num primeiro momento, na crítica antropológica da modernidade e do homo economicus, nos anos 1970, quando a mensagem de Ivan Illich é a de que viveríamos melhor de outra maneira – ou seja, seria desejável sair deste sistema. Segundo Latouche:

“Fomos formatados pelo imaginário do 'sempre mais', da acumulação ilimitada, dessa mecânica que parece virtuosa e que agora se mostra infernal por seus efeitos destruidores sobre a humanidade e o planeta. A necessidade de mudar essa lógica é a de reinventar uma sociedade em uma escala humana, uma sociedade que reencontre seu sentido da medida e do limite que nos é imposto porque, como dizia meu colega Nicholas Georgescu-Roegen, 'um crescimento infinito é incompatível com um mundo finito'. “ (Latouche, 2009.)

O termino destes recursos tornam mais complexa e necessária a temática de decrescimento, ponto este de extrema importância para a nação, tendo essa teoria de diminuição econômica, uma saída para o declínio econômico atual.

O ponto mais complicado da análise é a mudança dos paradigmas e a nova adaptação dos sistemas, ao qual é  importantíssima na engrenagem destas mudanças. Tirar a ideia de uma desaceleração da teoria e aplica-la a pratica, traz uma alternativa de suposto equilíbrio da economia, talvez a curto prazo, talvez a longo prazo, penso que, as práticas que permearam pelos séculos, foram todas testadas, porem precisaram serem tiradas da mente e jogadas no espaço em forma de objetos, sendo eles, materiais ou abstratos. 
Com isso aplicar mudanças torna-se indispensável no governo atual, diminuindo e solucionando os estragos obtidos pela crise econômica, e supostamente como reflexo destas mudanças, alcançar um retorno equilibrado da economia brasileira.

Fontes: https://decrescimento101.wordpress.com/about/

LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do crescimento sereno. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

http://decrescimentobrasil.blogspot.com.br/2010/11/decrescimento-economico-socialmente.html
Decrescimento Sustentável, uma visão crítica
Lucas Rademann

Há uma corrente de pensadores, baseados na obra de Georgescu-Roegen (1979) sobre o decrescimento da economia, e estes pensadores são chamados de Economistas Verdes, sendo que para eles, basicamente, o mundo possui recursos limitados e que o capitalismo está esgotando os recursos do planeta resultando em um colapso ambiental em um futuro próximo, e que a única solução para isto é a queda de produção e consequentemente decrescimento da economia, e ainda pregando um fim ao capitalismo.
No entanto, o que se observa no mundo hoje é que há países com um mercado fechado, ditos socialistas, países de mercado aberto, ditos capitalistas e menos abertos que são países com um grau menor de capitalismo, como o Brasil. Observa-se que os países mais capitalistas, onde há um livre comércio e um incentivo a bens privados há uma preservação dos recursos naturais mais forte do que em outros países menos capitalistas com maiores intervenções estatais na economia, sendo que entre os dez países com melhor gestão ambiental podemos encontrar Canada, Noruega, Reino Unido, Austrália e Estados Unidos, contrariando a ideia de Georgescu-Roegen.
Isto se deve principalmente pelo fato de que países onde a economia é mais estável abre-se mais espaço para preservação de recursos e ainda criando-se indústrias e gerando empregos com a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Como exemplo podemos citar os países como Estados Unidos e Reino Unido onde é notório o desenvolvimento de energia limpa e também países onde o transporte coletivo são dos melhores do mundo, uma das medidas que Georgescu-Roegen cita para diminuir os impactos ambientais.

Assim podemos perceber que desacelerar a economia, que gerar crise e desemprego, isolar o país do mercado e estatizar não é uma solução para a suposta crise e esgotamento de recursos naturais, como a economia verde prega, mas sim integrar o mercado mundial e investir em tecnologias de vida sustentável e aumentar a qualidade de vida no mundo, pois já está comprovado que países com qualidade de vida melhor e com economia mais estável preservam mais o meio ambiente.
Decrescimento Econômico

Caroline Ribeiro

A cada dia que passa fica evidente, que a produção versus consumo está tomando escalas maiores. Mas isto vai além do modo de produção capitalista, mesmo porque a própria China (dita comunista) tem uma participação um tanto quanto efetiva na escassez desenfreada dos recursos naturais do globo. Vejo como ponto principal a ganância humana independente de partido, religião ou classe social, sempre terão seres manipulados e manipuladores, imbricados com interesses geopolíticos.

A questão do decrescimento veio para discutir possíveis soluções para o consumo e produção excessiva. Serge Latouche economista e filósofo francês é o percursor da teoria do decrescimento, que traz como objetivo central a conscientização e incentivo ao crescimento Limitado e não ilimitado.

Mas as questões são: a que ponto chegamos? Ou ainda, a que ponto chegaremos? Será necessário chegar ao limite? Ao nível máximo de escassez?

Penso que o desenvolvimento/crescimento econômico, possuem suas vantagens, não podemos ser hipócritas a ponto de dizer que isto só nos traz o mal, mas devemos ter plena consciência de que não podemos conviver tranquilamente com tantos excessos, pois estes causam impactos irreversíveis para natureza e humanidade. Acredito que as mudanças primeiramente devem vir de dentro para fora, da consciência de cada um, pois não adianta querer mudar o mundo se não sabemos separar o lixo muito menos guarda-lo para jogar na lixeira mais próxima.

9 de set. de 2015



Decrescimento sustentável 

Por: Alexandre da Rosa Marinho


A palavra decrescimento (em inglês: degrowt, em espanhol: decrecimiento, em italiano: decrescita) é de cunho fundamental para movimentos políticos, socais e econômicos baseados em ideias de economia ecológica de cunho anti-capitalista e anti-consumista.


Tendo em vista que com o avanço das técnicas em geral, parte da humanidade, a do auto intitulado “mundo desenvolvido”, têm utilizado os recursos naturais de maneira inconsequente e sem preocupação para com o futuro da humanidade e com a resiliência da natureza explorada.

                            Fonte: http://blog.grancursosonline.com.br/resiliencia/


Este fato gerou um sistema vicioso que necessita acumular capital para gerar bem estar aos indivíduos que nele vivem. Necessita criar novos empregos, pagar dívidas, suprir demandas e gerar lucros para o acúmulo de quem não necessita vitalmente deste.

O mundo dito desenvolvido passou por décadas incessantes de crescimento à custa de muita exploração de recursos naturais, guerras, imposições culturais, intervenções políticas e crises que até hoje geram preocupações nos indivíduos que vivem neste meio.

Quem vive neste esquema (inclusive quem é prejudicado economicamente por ele) acredita que só há um meio para se exercer com plenitude a experiência de se ter uma vida digna: É necessário crescer economicamente sem medir as consequências do impacto que se está causando no planeta.

O decrescimento sustentável é um chamado para que seja desconstruído este imaginário popular de que só existe uma maneira, um futuro determinado pelos abusos de recursos naturais

O decrescimento não desafia apenas os resultados, mas o próprio espírito do capitalismo. O capitalismo não conhece limites, ele só sabe como expandir, criando e ao mesmo tempo destruindo em dobro.  O capitalismo não pode e não sabe como resolver. O capitalismo pode vender "tudo"; Mas não pode vender “menos”.

No livro “Degrowth: A vocabulary for a new era” são expostas dez propostas políticas para que ocorra o decrescimento sustentável, se faz pertinente aqui expor a décima proposta:

10. Abolir o uso do PIB como indicador de progresso. Já que o PIB é um indicador ilusório, deveríamos parar de usá-lo e buscar outro indicador para mensurar a prosperidade. Contas estatísticas monetárias e fiscais podem ser coletadas e usadas, porém as políticas econômicas não deveriam ser expressas segundo os objetivos do PIB. Um debate deve ser iniciado sobre a natureza do bem estar, focando-se no que medir, ao invés de focar no como medir.

Referências bibliográficas: 
http://www.degrowth.org/conservation-biologists-question-the-economic-growth-paradigm
http://www.degrowth.org/yes-we-can-prosper-without-growth
http://vocabulary.degrowth.org/