31 de dez. de 2012

A preservação ambiental na visão da política nacional dos resíduos sólidos:





A preservação ambiental na visão da política nacional dos resíduos sólidos:

      A partir da Revolução Industrial que iniciou na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, ocorreu a mecanização no sistema de trabalho. Essa transformação foi um marco decisivo na história e suas conseqüências são visíveis e crescentes até os dias atuais.  Desta forma, com a Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em grande escala, trocar suas embalagens atendendo as tendências do mercado numa velocidade desenfreada. A grande quantidade de descartáveis, utensílio e equipamentos, que são inutilizados associado ao crescimento desordenado das grandes metrópoles fez com que diminui-se  as áreas disponíveis para implantação de aterros. A falta de estrutura e deficiência na gestão de resíduos gerou um aumento nos lixões a céu aberto, poluindo o ambiente e afetando as condições de saúde das populações, especialmente nas regiões menos desenvolvidas.
    Nessa perspectiva a ausência de uma Política de Resíduos Sólidos voltado à universalização dos serviços, levou a exclusão de grande parte da população a serviços básicos como acesso a água potável, tratamento de esgoto e coleta do lixo, proliferando de forma desordenada inúmeras doenças colocando em risco a saúde da população. Assim, procura-se analisar a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, a fim de averiguar as principais mudanças introduzidas e sua afetividade frente ao crescente problema do dos resíduos sólidos no Brasil.
   Diante do quadro se descaso com o problema do manejo dos resíduos sólidos no país, depois de 21 anos de discussão no dia 02 de agosto de 2010 foi sancionada a lei nº 12.305 que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos no País. Passados mais de 90 dias da publicação da Lei Federal n°. 12.305/2010, em 23 de dezembro de 2010, foi publicado o Decreto Federal nº. 7.404/2010, que regulamentou a referida Lei por meio da instituição de normas cuja finalidade é viabilizar a aplicabilidade de seus instrumentos.
    Política Nacional de Resíduos Sólidos regulamentou a destinação final dos resíduos  e revolucionou a gestão dos resíduos gerados. Em nome do comprometimento com o meio ambiente e a salvaguarda da saúde, a Lei Federal estabelece questões importantes. Dentre as inovações trazidas pela lei Política Nacional de Resíduos Sólidos está a logística reversa, que determina que fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores realizem o recolhimento de embalagens usadas. Foram incluídos nesse sistema produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, todos os tipos de lâmpadas e eletroeletrônicos.
   Outra novidade muito importante foi à previsão da responsabilidade compartilhada na legislação brasileira, envolvendo sociedade, empresas, prefeituras e governos estaduais e federais na gestão dos resíduos sólidos. Estabelece, ainda, que as pessoas terão de acondicionar de forma adequada o lixo para o recolhimento do mesmo, fazendo a separação onde houver a coleta seletiva. A indústria de reciclagem e os catadores de material reciclável devem receber incentivos da União e dos governos estaduais.
http://greenglossy.wordpress.com/2011/04/02/politica-nacional-dos-residuos-solidos-parte-ii-planos-de-gerenciamento-de-residuos-solidos/
   Pra que realmente ocorram mudanças visíveis há de se levar em conta que os investimentos no setor sanitário estão acima das capacidades financeiras dos municípios, necessitando de recursos federais, estaduais e até privados.
   Assim, atendendo aos apelos constitucionais e sociais surgiu a Política nacional dos Resíduos Sólidos, que dente as mudanças a maior delas foi deixar de ver responsabilidade ambiental em relação aos resíduos exclusivamente do Poder Público e passar a ser compartilhada por toda a cadeia de consumo. Para tanto, o consumidor há de ter consciência da importância de seu papel na preservação do meio ambiente devendo agir com responsabilidade pelos produtos adquiridos, enquanto que ao poder público incumbe o tratamento destes resíduos, uma vez que cada cidadão cumpre com sua obrigação quitando seus impostos para ver prestado de forma eficiente os serviços básicos, neste caso a coleta e tratamento de lixo.
Postagem: Daniel Hollweg Salamoni
Referências Bibliográficas:
ABRELPE. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, 2009. Disponível em: <http://www.abrelpe.org.br/panorama _2009.php>.
BIDONE, Francisco Ricardo Andrade; POVINELLI, Jurandyr. Conceitos Básicos de resíduos Sólidos. São Carlos: EESC/USP, 1999.
BRASIL, Lei 12.305.  Estabelece Diretrizes Nacionais de resíduos Sólidos. Brasília, DF: Senado, 2010.
BRASIL, Decreto Federal nº. 7.404/2010. Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Brasília, DF: Senado, 2010.

30 de dez. de 2012

Política Nacional de Resíduos Sólidos e o envolvimento social.


Em 2010, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas dos chamados resíduos sólidos urbanos. Essa quantidade foi 6,8% mais alta que a registrada em 2009 e seis vezes maior que o crescimento populacional que, no mesmo período, ficou em pouco mais de 1%. De todo esse resíduo, cerca de 6,5 milhões de toneladas foi parar em rios, córregos e terrenos baldios. Ainda 42,4%, ou seja, 22,9 milhões de toneladas foram depositados em lixões e aterros controlados e que não fazem o tratamento adequado dos resíduos. (Panorama dos Resíduos Sólidos, estudo da Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

Como podemos viver e consumir imaginando que tudo, matérias-primas renováveis ou não, possam ser utilizadas sem qualquer controle, e depois jogadas fora.  Parece óbvio que os recursos da terra são finitos, mas foi preciso surgir situações críticas no acondicionamento de lixo; casos gritantes de contaminação de solo e água e a ocorrência de sérios problemas de saúde pública. Isso tudo acompanhado de estudos apontando a redução substancial e mesmo o esgotamento de reservas de matérias-primas estratégicas, concluindo que nesse estado, não poderíamos continuar.

Fonte: Google images
Em 2010, foi aprovada uma importante lei ambiental; a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esse plano disciplina a coleta, o destino final e o tratamento de resíduos urbanos, perigosos e industriais, entre outros. A lei estabelece metas importantes para diversos setores. 

Alguns pontos principais são: 
* O fechamento dos lixões até 2014; 
* Só rejeitos poderão ser encaminhados aos aterros sanitários; 
* Elaboração de planos de resíduos sólidos nos municípios; 
* Destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; 
* Diminuição do uso dos recursos naturais (água e energia, por exemplo) no processo de produção de novos produtos; 
* Intensificação de ações de educação ambiental; 
* Aumento da reciclagem no país; 
* Promoção da inclusão social; 
* Geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis.

Estipulam-se  diretrizes gerais para disciplinar o manejo das toneladas de lixo produzidas nas cidades brasileiras, que tem mudado a rotina tanto da população, como de grandes corporações e órgãos públicos, que começam a demonstrar a preocupação, ainda que tardia, com o descarte, reciclagem e reutilização do lixo.

Com a nova lei, foi prevista a chamada “responsabilidade compartilhada” entre os atores envolvidos, como governo, indústria, comércio e consumidor, na gestão desses resíduos sólidos. Essa mudança na lei traz uma possibilidade de, através de acordos setoriais, determinarem inclusive a responsabilidade dos consumidores por eventuais danos ambientais causados por certos resíduos.

Quanto à aplicação da lei por setores, aos Municípios foi estipulado um prazo de quatro anos para que se adéquem às novas diretrizes de seus planos de manejo de resíduos. As Empresas devem desenvolver meios para recolher as embalagens de seus produtos após a utilização dos consumidores, e realizar a destinação ambientalmente adequada dos mesmos. Isso evitará eventuais multas e até mesmo a paralisação das atividades das empresas. É a chamada "logística reversa". Na prática, a logística reversa diz que uma vez descartadas as embalagens são de responsabilidade dos fabricantes, que devem criar um sistema para reciclar o produto. Por exemplo, uma empresa de refrigerante terá que criar um sistema para recolher as garrafas e latas de alumínio e destiná-las para a reciclagem. 

Aos consumidores, devem fazer a correta separação do lixo, onde houver coleta seletiva, e/ou acondicionar o lixo de forma adequada para a coleta. Ficam proibidos de jogar resíduos em praias, rios, lagos e mar. As Cooperativas e associações de catadores de resíduos recicláveis, a Lei prevê linhas de financiamento para essas entidades. 

A nova lei poderá ser uma boa realidade no cotidiano futuro do País. É, portanto, não só necessário, mas urgente que façamos esforços para levar as pessoas, informações sobre os objetivos, deveres e direitos da nova política. A promoção de projetos de educação ambiental em escolas e empresas, acompanhados de campanhas conduzidas por governos, iniciativa privada e o engajamento vital dos veículos de comunicação podem contribuir substancialmente para reduzir o abismo informativo entre a lei e a população brasileira. Dentre todos os fatores relatados, destaca-se a esperança de que o envolvimento sustentável, que faz parte integrante da proteção ambiental e desenvolvimento econômico, viabilize o atendimento das necessidades básicas, aumento de padrões de vida para todos, ecossistemas mais protegidos e um futuro garantido e mais próspero.


Referências:

AMBIENTE BRASIL. Ambiente, Resíduos. Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê Responsabilidade Compartilhada. Disponível em:< http://blog.ambientebrasil.com.br/2011/05/politica-nacional-de-residuos-solidos-preve-responsabilidade-compartilhada/>. Acesso em: 26 dez. 2012.

CARTA CAPITAL. Carta Verde. Política nacional de resíduos sólidos. Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/carta-verde/politica-nacional-de-residuos-solidos/>. Acesso em: 26 dez. 2012.

REVISTA ÉPOCA. Sociedade. O que é o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em:< http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/o-caminho-do-lixo/noticia/2012/01/o-que-e-o-plano-nacional-de-residuos-solidos.html/>. Acesso em: 26 dez. 2012.

REVISTA MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL. Artigo. Política Nacional de Resíduos Sólidos e a Responsabilidade Compartilhada. Disponível em:< http://rmai.com.br/v4/Read/1218/politica-nacional-de-residuos-solidos-e-a-responsabilidade-compartilhada.aspx>. Acesso em: 26 dez. 2012.


Elisa Araujo Camelo


26 de dez. de 2012

Reciclar é Pouco...


   Atualmente, o Brasil possui a maior população e também a maior extensão territorial da América Latina. Sua economia encontra-se em constante evolução, onde passou de uma fase agrícola e fornecedora de matérias-primas para uma fase de industrialização diversificada; e com isso, o Brasil tornou-se uma das maiores economias do planeta. Evidentemente, esse crescimento econômico, embora bem-vindo, em diversos aspectos ainda não se fez acompanhar de um planejamento adequado capaz de amenizar a gritante desigualdade social, equacionar os problemas relativos de habitação, transporte, saúde, educação e os problemas relativos ao ambiente do meio urbano, principalmente à gestão dos resíduos sólidos.
   Segundo Leite (1997), na maioria dos municípios brasileiros, a ausência de modelos e práticas adequadas para o gerenciamento dos resíduos sólidos dá lugar a uma variedade de "soluções" que, ainda nos dias atuais, parecem ser o grande complicador no processo decisório das administrações públicas e setor privado.

Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil (PNRS)

   Abaixo estão algumas medidas básicas adotadas para tentar salvar o Planeta da má descartação dos  resíduos sólidos pelo povo brasileiro:

Instrumentos
a) elaboração de planos federal, estaduais e municipais com horizonte de 20 anos, com revisão a cada 4 anos, contendo metas de gerenciamento para a eliminação dos lixões e o incentivo à inclusão social e emancipação econômica dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis;
b) inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos;
c) coletiva seletiva;
d) monitoramento e fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária;
e) cooperação técnica e financeira entre os setores públicos e privados para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão e gerenciamento de resíduos sólidos;

Diretrizes
a) na gestão e no gerenciamento dos resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada aos rejeitos;
b) utilização de tecnologias para a  redução do volume e de tratamento com a recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos;
c) empreendimentos relacionados aos resíduos sólidos, de qualquer natureza, somente poderão ocorrer após serem licenciados pelas autoridades competentes mediante comprovação de capacidade técnica e econômica para o gerenciamento adequado dos resíduos;
d) a disposição final dos resíduos deve ser ambientalmente adequada, observando as normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente;

Arranjos Institucionais
a) fica instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individual e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza e de manejo de resíduos sólidos;
b) os consumidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos resíduos passíveis de logística reversa através de redes de recepção montadas pelo mesmo;
c) sempre que estabelecidos sistemas de coleta seletiva, pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, os consumidores são obrigados a acondicionar de forma adequada e diferenciada os resíduos sólidos gerados, disponibilizando-os para a reutilização, reciclagem ou devolução, podendo inclusive ser beneficiados com incentivos econômicos peço poder público;



    Ao longo da postagem, vimos algumas regras impostas através da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, onde a partir disso, chegamos a conclusão que não basta apenas reciclar o lixo em nossas casas e está tudo resolvido. Reciclar o nosso lixo é apenas a etapa inicial dessa política, o que vem pela frente são muitas regras e punições se as mesmas não são cumpridas.
   A maioria da população brasileira, ainda não tomou consciência de que separarmos nosso lixo é extremamente importante, pois ao fazermos isso, estamos contribuindo muito para a preservação do meio ambiente. Hoje em dia, existem lixeiras seletivas em todos os locais, existe pontos de coleta de pilhas, baterias e também do óleo utilizado na cozinha; mas as pessoas parecem não dar a mínima para isso, como se jogar um papel na lixeira adequada fosse difícil. A principal consequência desses atos é a poluição do nosso meio ambiente, pois o lixo vai para lixões a céu aberto, que prejudicam toda a sua volta, bem como as pessoas que catam os materiais recicláveis, pois estas, estão colocando suas vidas em risco nesses locais.
   Por isso, devemos começar com esses pequenos atos em nossas casas, devemos fazer nossa parte, ajudarmos a "salvar" o ambiente; para que esse lixo depois venha a ser descartado de forma adequada, sempre cumprindo as regras dos órgãos participantes da Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

   O vídeo que foi sugerido logo abaixo, mostra a cidade de Florianópolis (SC), que foi a primeira capital brasileira a implantar a coleta seletiva de lixo!

Referências

Blog Diário do Nordeste. Estados e Municípios se preparam para implementar a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em: <http://blogs.diariodonordeste.com.br/gestaoambiental/tag/politica-nacional-de-residuos-solidos/>. Acesso em: 26 dez. de 2012.

Guia Prático para Minimização e Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil. Disponível em: <http://www.ifsc.usp.br/qualidade/images/stories/guia_usp_recicla_digital.pdf>. Acesso em: 26 dez. de 2012. 

LEITE, W. C. A. Estudo da gestão de resíduos sólidos: uma proposta de modelo tomando a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (URGHI-5) como referência. 1997. Tese de Doutorado. Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.


Postado por: Daniélli Flores Dias







20 de dez. de 2012

Crescente urbanização e consequencias


Atualmente em nossa sociedade a urbanização sofreu grandes mudanças comparadas há alguns anos atrás, mudanças drásticas e rápidas, um crescimento populacional em exponencial com isso a necessidade da cidade crescer e abrigar essa população.  O crescimento extrapolaria o bom senso do crescimento, destruindo áreas ambientas das cidades e aos seus arredores. Essas ações mais tarde iriam trazer consequências, que no momento não eram estudadas muito menos pensadas e obviamente planejadas.
Urbanização
Fonte: http://www.not1.com.br/wp-content/uploads/2011/05/megalopoles-cidades-metropoles-conurbadas.jpg

Uma das conseqüências é a formação das ilhas de calor, fenômeno que ocorre em cidade com uma urbanização muito expressiva. Com temperaturas elevadas em pontos da cidade. Essa elevação da temperatura é devida a grande quantidade de ruas asfaltadas, concretos, calçadas, prédios, casas etc. e uma deficiência muito grande na arborização (áreas verdes) na cidade, causando baixa umidade na região também. Para se tentar evitar usa-se das estratégias de construção de áreas verdes, maior arborização da cidade, e construção de parques, originado as ilhas de frescor – áreas com temperatura mais amena em relação ao resto de sua região.
Ilha de calor (um exemplo simples)
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-D9cW536afp4/T2mJuUJvAnI/AAAAAAAAEo0/6Az3UZI9txI/s400/Geografia-ilha_de_calor.jpg
Exemplo 2
Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2012/10/078-081_Ilhas-de-Calor_200-3.jpg

A poluição sonora é outra conseqüência da grande urbanização das cidades. Ocorrerá em ambientes determinados, o som elevado altera a qualidade de vida das pessoas que ali vivem/trabalham etc. e também prejudicam locais os quais precisam um silencio mais absoluto, por exemplo: hospitais. Grandes rodovias/estras o qual há grande circulação de veículos com suas buzinas é um dos provocadores dessa “nova” poluição. Industrias, construções, áreas de evento etc. também se encaixam como poluidores sonoros. “A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados.”. Consequencias são: dor de cabeça, estresse, insônia, perda de audição, perda de atenção/concentração etc.
Vídeo falando sobre a questão da poluição sonora.
Tabela das leis

A poluição visual é uma que passa despercebida em muitos casos, está relacionada ao excesso de elementos visuais que aparecem na rua, principalmente pelas mídias (propagandas, outdoors, placas, banners, faixas, cartazes etc.). A poluição visual passa um desconforto espacial e visual, para pessoas que passam pelo local onde ela está localizada. Transforma a paisagem da cidade, em muitos casos escondendo a fechada original de alguma arquitetura antiga. Propagandas próximas a estradas podem causar acidentes, já que buscam chamar a atenção das pessoas, em um momento o qual o motorista deve manter a atenção na estrada.
Vídeo sobre poluição visual, com exemplos, aborda também período de eleição entre outros momentos.

Foram abordados alguns problemas ambientas que o urbano vem enfrentando com sua crescente expansão. Dentre eles ainda poderia se destacar a poluição do ar, chuvas acidas, enchentes etc. A medida que o urbano cresce devida a sua necessidade de abrigar a massa populacional, ele se usa do espaço de formas variadas alterando e transformando e esquecendo que isso causa consequências para o local/região. Consequencias que devem ser pensadas, há necessidade de um planejamento para cada questão, para tentar evitar desgaste ambiental e futuros danos a saúda humana.

 Nome: Gustavo Herrmann


Referências:
http://cursocidadaniahj.blogspot.com.br
http://www.brasilescola.com/geografia/problemas-ambientais-dos-grandes-centros.htm
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ilha_de_calor.htm
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/poluicao_sonora.htm
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/polui%C3%A7%C3%A3o-visual-0

18 de dez. de 2012

Problemas nas cidades brasileiras



           O Brasil tem passado por um grande processo de urbanização nos últimos 50 anos. Nossas cidades entraram em cenários mundiais e são um grande atrativo turístico para os estrangeiros.  Todas essas mudanças, fizeram com que a população migrasse para as cidades, o que nos leva a um grande número de favelas e áreas impróprias para habitação nas grandes cidades.  Com esse crescimento da população nas grandes cidades, temos uma diversidade de problemas socioambientais nas grandes cidades brasileiras.
Um desses problemas é a de saneamento básico e de moradia. Quando visitamos as grandes cidades vemos esgotos a céu aberto, ou muitas vezes rios que cruzam a cidade completamente poluídos.  Um dos mais conhecidos é o Rio Tiete, que fica na cidade de São Paulo, que é altamente poluído.
Em relação ao problema de moradia, com a alta demanda de pessoas indo morar nas cidades, o número de moradores de rua e pessoas que não tem um lugar para morar é muito grande, e com isso temos também a taxa elevada de violência contra essas pessoas.
Porém, com o passar do tempo, as pessoas que vivem nas cidades foram se acostumando com cenas como essas, e acaba que passando em branco aos demais olhos todos esses problemas.

Pessoas que vivem nessas condições desumanas tendem a serem descriminadas e acabam muitas vezes entrando para o mundo do crime. As que buscam o caminho correto, acabam tendo que se submeter a trabalhos como catar lixo no grandes lixões e catadores de papel, correndo vários riscos.
O Brasil precisa investir mais na preservação do bem das pessoas. Precisa levar em consideração que a população não é apenas número, são pessoas, que precisam de cuidados básicos e uma, nem que seja mínima, qualidade de vida boa. 
O vídeo a seguir, mostra algumas imagens dos problemas socioambientais que o Brasil enfrenta hoje em dia. A partir dele, podemos repensar sobre nosso modo de vida e como vemos as outras pessoas. 


Postado por: Ricardo Stedile

Referências 
Problemas Sociais Nas Cidades do Brasil. Disponível em <http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/problemas-sociais-nas-cidades-brasil.htm> Acessado em 18 de Dezembro de 2012.

É preciso Cuidar da Natureza e das Pessoas


Nos últimos anos, não somente as cidades brasileiras, mas também cidades de outros países vêm crescendo economicamente e contribuindo para a expansão da mesma em termos de espaço. Esse processo de expansão das cidades vem desde a Revolução Industrial no século XIX, quando as pessoas começaram a migrar do campo em direção às grandes cidades. Para nós é perceptível nos dias atuais, que as grandes cidades vêm crescendo, quando analisamos à densidade demográfica, e consequentemente trazendo um grande número de fatores que participam da relação homem x natureza x espaço. Entre eles, podemos citar as questões socioambientais presentes no transcorrer da história em nosso país, sendo ações que atingem indiretamente e/ou diretamente a vida das pessoas. Por exemplo, dou enfoque aos casos que tratam das Áreas de Risco. Chamamos de Área de Risco, aqueles locais que apresentam algum perigo a vida das pessoas, ou seja, quando ocorrer um fenômeno natural (chuva, vendavais, inundações) a população presente nessas áreas podem ser afetadas fatalmente. Não precisamos voltar muito no tempo para lembrarmos e relatarmos exemplos. Em janeiro de 2011, cidades do Rio de Janeiro como Petrópolis e Niterói, por exemplo, foram afetadas intensamente por escorregamentos de massas, atingindo e matando centenas de pessoas e famílias. Mas onde está o problema? A resposta pode ser a falta de ações ou políticas públicas que beneficiem as pessoas mais pobres e tiram-nas dessas áreas, por parte dos órgãos competentes. Mas para desenvolver políticas públicas é preciso “gastar o dinheiro”, sendo esse um dos principais empecilhos. Quase sempre ouvimos as “desculpas”: choveu demais! Quando as pessoas começam a ocupar essas áreas, começam aparecer outros fatores relacionados às questões socioambientais, como o depósito e acúmulo de lixo, e o desmatamento de áreas de proteção. A grande maioria não se preocupa ou não possuem conhecimento sobre as consequências de ações que agridem o meio ambiente e que podem trazê-las problemas (doenças) futuramente.
Nova Lima, MG

http://www.novalima.mg.gov.br/secretaria-habitacao-e-desenvolvimento-urbano/projetos-e-programas/programa-municipal-de-reducao-de-


Entretanto, há cidades que fazem o monitoramento de áreas de risco, ou seja, ajudam na proteção e preservação da natureza (encostas de morros, planície de inundação de rios) e da vida das pessoas. Nova Lima, localizada no estado de Minas Gerais é um exemplo disso. Na cidade possuem casas que estão em local inadequado para moradia, sendo estas monitoradas desde 2007 pela Secretaria Municipal de Habitação juntamente com a Defesa Civil, possuindo uma equipe técnica de engenharia para monitorar moradias em situações de risco. 

Preservar a natureza é fundamental em uma cidade, pois a mesma interfere na qualidade de vida das pessoas. Cidades que não possuem árvores em sua extensão, por exemplo, ficam com o ar mais poluído devido aos gases emitidos por carros e pelas grandes indústrias instaladas nas grandes cidades. O plantio de arvores é uma das ações que podem minimizar hoje o caos que se passa nas grandes metrópoles quando se fala em qualidade de ar, juntamente com o incentivo e fiscalização da emissão de lixo em locais inadequados que acabam chegando aos rios, através das chuvas.
O meio ambiente deve ser preservado, para que  as futuras gerações possam ter uma boa qualidade de vida, pois se continuar no mesmo ritmo que as cidades estão trilhando, ou seja, a substituição da vegetação por concreto, teremos uma má perspectiva para o futuro.

Referências 

http://www.novalima.mg.gov.br/secretaria-habitacao-e-desenvolvimento-urbano/projetos-e-programas/programa-municipal-de-reducao-de-

http://www.google.com.br/urlsa=t&rct=j&q=Quest%C3%B5es+socioambientais%3A+areas+de+risco+exemplos&source=web&cd=10&cad=rja&ved=0CHIQFjAJ&url=http%3A%2F%2Fwww.portalseer.ufba.br%2Findex.php%2Fgeotextos%2Farticle%2Fdownload%2F3300%2F2413&ei=HK_PULaHNM-rqQGc2YGIBg&usg=AFQjCNHM5Axqu-LEhLHt-Mm05bq3AbEg_Q&bvm=bv.1355325884,d.aWM

http://www.unicamp.br/fea/ortega/temas530/ricardo.htm

Postado por: Vinicius Silveira dos Santos



17 de dez. de 2012

O GRAU DE CIDADANIA EM QUE VIVEMOS




Não há como falar de cidadania sem mencionar cultura, este conceito é muito amplo e se difere nas variadas manifestações de sociedade, muitos autores já tomaram o conceito de cultura, tentando compreender como que essa surge e se materializa no espaço. Vamos adotar cultura num conceito mais simples, a cultura a meu ver se estuda em várias áreas de conhecimento, se constrói na comunicação com os seres sendo dois ou mais indivíduos, se perpetua e se consolida. A ação do homem na natureza é adjacente à cultura, uma vez que a cultura independente de ser inútil ou útil transformada em ação produz e materializa o espaço que nós enxergamos tanto no espaço urbano como rural.

A cidadania assim como a cultura, vai além de conceitos é um exercício que se pratica diariamente. Ela tem uma origem bastante antiga, e não esta ligada diretamente a política de urnas, a ideia de cidadania nos remete a cidade, um núcleo urbano, portanto, por analogia um cidadão é aquele que habita a cidade. Mas cidadania também nos remete a outras questões, como por exemplo, os direitos e deveres de um cidadão, Gregorio Peces-Barba um democrático espanhol coloca como os três elementos da cidadania, sendo estes, o direito e dever civil, político e social, esses três deveriam andar de mãos dadas para o cumprimento de uma cidadania.

Chegamos a um momento onde, as cidades se encontram em perfeito caos onde direitos e deveres, parecem não fazer parte da cidadania, assim como a cultura e a natureza. É difícil falar em natureza dentro de grandes centros urbanos, já que pouco há de natural nas cidades. Aliar sociedade, meio ambiente e cidadania significa aliar o dever de haverem políticas públicas de gestão ambiental voltada para as necessidades da cidade, o dever dos cidadãos em se comprometerem com as políticas públicas e o direito destes a usufruírem de uma melhor qualidade de vida.
É uma tarefa difícil e delicada tratar questões socioambientais na cidade, primeiramente porque a maior parte das cidades já teve seu começo de forma não planejada, e o pior de tudo é que ainda estão sendo erguidas de forma não planejada apesar de toda a tecnologia e informação propensas para um começo de planejamento urbano mais sustentável no sentido correto da palavra. As questões ambientais nas cidades devem ser vistas por uma abordagem sistêmica, nunca como fatos isolados, o meio ambiente é sistêmico, portanto, não pode ser visto de forma isolada tanto consigo mesmo, e concomitante com o ser humano.

Projeto de exposição,
do Grupo de Escoteiros Tupanciguara,
visando a importância do Arroio para Santa Maria
Em Santa Maria, por exemplo, os problemas socioambientais são dos mais diversos possíveis não diferente de outras cidades, nós temos problemas de saneamento básico, de esgoto a céu aberto, de arroios poluídos pelos esgotos clandestinos um problema bastante natural o que não deveria ser, como o exemplo do Cadena (foto ao lado), problemas residuais das residências, como o exemplo de uma não política de separação eficiente de resíduos e por consequência o problema do lixão da Caturrita, outra questão é o planejamento urbano é caótico, tanto da especulação imobiliária na cidade como a falta de planejamento nas construções e também as moradias irregulares com lugares de risco ambiental, a questão das vias e do trânsito é outro grande problema, a questão de abastecimento de água potável  vinda do Vacacaí Mirim, e energia elétrica, atualmente não se sabe o porquê de tantos “apagões” elétricos na cidade, será um problema de capacidade de geração de energia? Portanto, como podemos observar nem sempre a resposta a tudo, tem de se buscar as respostas, tendo em vista que tratar de questões socioambientais e ligá-las a questões como a cidadania é um tanto quanto complicada, o ser cidadão que se busca ainda esta longe de se afirmar proativo na sociedade atual, a cultura de uma sociedade infere no caráter e ações que tais cidadãos irão exercer na vigência de seus direitos.




Referências

GORCZEVSKI, Clovis. A necessária revisão do conceito de cidadania. In: UNISC. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2011. Disponível em: < http://www.unisc.br/portal/upload/com_editora_livro/e_book.pdf> Acesso em: 17 dez. 2012.

In: WIKIPEDIA. Disponível em: <http://es.wikipedia.org/wiki/Gregorio_Peces-Barba>. Acesso em: 17 dez. 2012.

Cidadania e meio ambiente. In: RECICLANDO o planeta. Disponível em: <http://reciclandooplaneta.webnode.com.br/cidadania-e-meio-ambiente/>. Acesso em: 17 dez. 2012.

CANEDO, Daniele. “cultura é o quê?” reflexões sobre o conceito de cultura
e a atuação dos poderes públicos. In: UFBA. V ENECULT, 2009. Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/enecult2009/19353.pdf>. Acesso em: 17 dez. 2012.

CRUZ. C. S. Os conceitos de cultura. In: AEFLUP. Disponível em: <http://www.aeflup.com/ficheiros/ICI_LA013-CarlaCruz080722017.pdf>. Acesso em: 17 dez. 2012.

COELHO, A. Foto do laboratório de fotografia e memória. In: AGÊNCIA central sul de notícias. Disponível em: <http://centralsul.org/site_antigo/index.php?option=com_content&view=article&ii=2116:exposio-arroio-lixeira-mostra-situao-do-cadena&catid=29:meio-ambiente&Itemid=54>. Acesso em: 17 dez. 2012.


TV OVO. Arroio Cadena - Série Meio Ambiente. In: YOUTUBE. Disponível em: <

http://www.youtube.com/watch?v=Yaw0axY4kGo>. Acesso em: 17 dez. 2012.


Adriele da Rosa Krüger

Questões Socioambientais No Brasil


Quando nos referimos a questões socioambientais, estamos nos referindo principalmente dos problemas ligados entre o Homem e a Natureza, sendo todo conjunto de ações provocadas pelo ser humano que prejudicam o meio em que vivemos.
Esse é um sério problema que vem cada vez mais tendo espaço relevante em nosso cotidiano, devido à falta de questões socioambientais em nossa área urbana, ou seja, dentro de nossa cidade. Devido à rápida urbanização de grandes cidades brasileiras e ocupações em áreas não próprias para moradia a partir do século 19, ocorre à falta de planejamento ambiental, essa falta de planejamento acarreta em nossas vidas e nossa saúde.  Esse crescimento muda totalmente nossa paisagem, o que influência em grande sentido a má qualidade de vida da sociedade relacionada com a queda da qualidade sobre o meio ambiente o qual ambos precisam estar em perfeita harmonia para que consigam conviver em uma área sem sofrer riscos. Essas questões estão ligadas principalmente ao depósito de lixos sem o devido tratamento que o mesmo deve ter, por exemplo, quem nunca ligou a televisão e viu noticias sobre alagamentos e transbordamento bocas de lobos em São Paulo? Esse é um fato comum em dias de chuva, sem deixar de comentar que é uma das cidades mais poluídas do mundo, devido à falta de planejamento urbano, mas é muito importante ressaltarmos a falta de colaboração de cada cidadão, pois são eles que constroem o meio em que vão viver.

Essa falta de planejamento Socioambiental na cidade de São Paulo preocupa e muito ainda mais com o aumento da cidade, aumenta maior o número de pessoas, carros (Responsáveis por uma grande quantidade de CO2 na atmosfera), o gás que é expelido para a superfície deixa o céu da cidade completamente escuro causando vários tipos de reações alérgicas na população. No momento em que a cidade venha a crescer a população joga seus lixos em lugares impróprios, um exemplo claro é do depósito de lixo no rio Tietê, o rio é completamente poluído além de cruzar no meio da cidade, fica difícil de imaginar como moradores e pedestres convivem diariamente com o mau cheiro. Em dias de chuvas ocorre á invasão das águas de rios na cidade, gerando o entupimento do esgoto, aonde o mesmo acaba por invadir ruas e casas, deixando um grande número da população desabrigada e com riscos de pegar doenças devidas á grande quantidade de resíduos que atraem diferentes tipos de animais com suas respectivas doenças transmitidas para a população, e lixo tóxico onde muitas vezes são armazenados em áreas que de fato é para esse tipo de resíduo, mas a mesma não recebe o devido tratamento.
Todos os cidadãos tem o direito  de exigir seu direito para fazer de sua cidade um lugar melhor, esses direitos devem ser exigidos e cumpridos por seus dirigentes, sendo esse o ato do cidadão, cidadania exigir melhores e recursos para melhorar sua cidade. Porém devemos novamente relembrar que as melhoras já estão ocorrendo em muitos locais nas diversas cidades do Brasil, mas do que adianta projetos estarem sendo elaborados e levados a prática dentro do meio rural se a população não faz sua parte? 
É nesse momento que chegamos a uma conclusão que talvez ambas as partes tanto governantes e sociedade não chegam a um ponto fixo para essa melhoria, a sociedade tem seus direitos de exigir melhoria em seu lixo diário, desde o seu recolhimento até seu tratamento nos lixões, onde o mesmo deve ser tratado de forma que não junto animais causadores de doenças, separado corretamente de outros tipos de resíduos. Assim podemos dizer que não apenas uma cidade como a de São Paulo pode melhorar com a ajuda dos governantes juntamente com a sua população, isso só se tornará possível no dia em que todos fizerem sua parte para o melhor da população.


Nome: Gabriel Fraco

Ref: http://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_socioambiental

http://www.eb1-albergaria-velha-n1.rcts.pt/Alb3/Aguagota/pagina2.htm


Problemas socioambientais e cidadania


   Hoje em dia vemos cada vez mais indústrias sendo instaladas nas cidades, e o campo cada vez mais desvalorizado, vemos pessoas do campo mudando para cidade em busca de uma vida com condições melhores, vemos cidades sofrendo um inchaço por causa disso, também notamos que os problemas sócio-ambientais crescendo cada dia mais. Mas por que ocorre isso? É problema causado pelo capitalismo? Ou problema causado por falta de cidadania?
   Os problemas socioambientais muitas vezes são causados pelo sistema capitalista, já que para o Brasil crescer precisava se industrializar, e essa industrialização ocorreu a partir dos anos 70, acontece que foi uma industrialização contraria da que ocorreu na Europa, Estados Unidos, sendo a única semelhança as maquinas e empresas, mas sim foi uma industrialização acelerada, onde pessoas saiam do campo e cidade pequena, iam para essas cidades grandes e elas acabavam morando em encostas de morros, beiras de rio, sem saneamento básico, e assim foi causando inchamento das cidades.
http://ecosde2011.blogspot.com.br/2011/10/poluicoes.html   
   Então foi esse capitalismo que fez com que o Brasil se industrializasse, porém não deu o tempo do país  se planejar, sendo isso o que causou sérios problemas sócios ambientais, como desemprego, falta de saneamento básico, educação precária, uma precariedade em hospital e postos de saúde e outros inúmeros problemas. Em questão ambiental surge o problema da poluição de rios, desmatamento, pessoas morando em morros acelerando os processos erosivos deles, assoreamento dos rios, poluição urbana etc.
   Porem não pode ficar falando que os problemas socioambientais são só causados pelo capitalismo, claro sofremos conseqüências por causa dele, porém eu vejo que muitas poluições são causadas por nós, população brasileira, onde jogamos muitas vezes um simples papel, plástico, lata ou garrafa de refrigerantes, onde esses com a soma que as outras pessoas fazem a mesma coisa ocorrendo entupimento de bocas de lobos e ai todo mundo sabe o que acontece quando ocorre a primeira chuva forte. Também ocorre que as pessoas vão morar em encostas de morros por ser o lugar mais barato e eles não ter condição de pagar por outro lugar, porem elas jogam seu lixo ali mesmo ou se tem um rio dentro dele, esgoto colocam cano direto para o rio, e muitos na vontade de ter horta, plantam nas beiras do rio sem respeitar as APPs, e ainda passam agrotóxicos nas hortaliças.

  Modelo de ensino da E.A
http://airton-fsica.blogspot.com.br/2010/06/mapa-conceitual-o-que-e-educacao.html
  Mas como bom brasileiro, devemos enxergar alguma coisa boa, e isso está inserido na educação dos dias de hoje, e isso começou estar presente a partir da Lei n° 6.938 de 1981 com a criação da Educação Ambiental (EA), onde seu principal objetivo é atuar para comunidade seja em defesa do meio ambiente, e sendo assim Magalhães (2000) cita o seguinte, que a educação ambiental vem resgatar a cidadania dos habitantes através da tomada de consciência para a conservação do meio ambiente, o que influirá diretamente na manutenção e melhora da qualidade de vida, orientando o interesse social nas formas de entendimento da realidade, de apreender a aprender a reconstrução do mundo atual.
   Acima podemos ver um quadro que explica a metodologia da educação ambiental, como ela está inserida nos dias de hoje, quais seus principais objetivos, e seu funcionamento. Sendo assim podemos perceber que o capitalismo tem grande influencia nos problemas socioambientais que ocorre nos dias de hoje, porem se nós não exercer a cidadania o mundo nunca vai melhorar, sendo o E.A é de extrema importância.   
 Referencias Bibliográficas:


Postado por: Cleiton Luis Froelich