31 de out. de 2012

Estamos viciados



Atualmente o país se encontra em uma posição que o pesquisador precisa alertar as autoridades de uma nova ameaça, o agrotóxico, já que o órgão que deveria supervisionar (ANVISA) não o faz corretamente, encontra dificuldades e falta apoio dentro do governo. Raquel Riggoto és uma pesquisadora que aparece nesse cenário, professora da Universidade Federal do Ceará, se opõe rigorosamente contra o modelo agrícola brasileiro, “contesta o modelo de desenvolvimento agrícola adotado pelo Brasil e prevê que para as populações locais restará a “herança maldita” do agronegócio: doenças e terra degradada.”.
Em primeira instância, em sua entrevista, ela aborda o uso do agrotóxico, dito modo “seguro”, por mais que possa existir a legislação que controle, leis sobre o uso, ainda é manuseando de forma errada nas plantações, podendo levar a contaminação de rios próximos onde se fez o uso como riscos a saúde humana.
Na sua segunda parte, Raquel fala sobre o aumento de commodities e um não aumento na produção alimentícia.
Em sua entrevista, é feita diversas perguntas, a quais a respostas tentarei deixar de forma sucinta.
Riggoto fala que o motivo do Brasil se um dos maiores consumidores de agrotóxico é devido à grande expansão agrícola a qual está principalmente focada na monocultura extensiva. Explica também que é de conhecimento do governo sobre a toxicidade dos agrotóxicos, e que são divididos em grupos, como grupo 1; são os que mais trazem malefícios para a saúde humana. Não apenas a saúde estando em risco, como o meio ambiente o qual é aplicado o agrotóxico também sofre; rios, ar, terra, animais etc.
Raquel fala sobre o paradigma que existe sobre a questão do uso “seguro”, é de conhecimento sobre a nocividade do produto, porém, existe equipamentos que são distribuídos pelas empresas que na teoria, os compradores do agrotóxico teriam de usar para manejar, o que na pratica, pouco acontece.

É feita a pergunta se o mundo precisa agrotóxico, ela responde quê, com o aumento do commodities (reconhecido pela ONU e a FAO), e o discurso de produzir mais alimentos é uma das causas, (sabendo que produção de alimentos vem da agricultura familiar). E salienta-se que 50% do agrotóxico consumido em 2008 foi para o cultivo da soja.
O uso excessivo do agrotóxico é de devida a monocultura que é o modelo do agronegócio no Brasil. Grandes extensões de terra com um único tipo de cultivo, “...cria condições favoráveis ao que eles chamam de pragas, que na verdade são manifestações normais de um ecossistema reagindo a uma agressão. Quando surgem essas pragas, começa o uso de agrotóxico e aí vem todo o interessa da indústria química, que tem faturado bilhões e bilhões de dólares anualmente no nosso país vendendo esse tipo de substância e alimentando essa cultura de que a solução é usar mais e mais veneno.
Existe a possibilidade de produzir sem o uso do agrotoxico, não é uma mudança fácil, pois nosso atual sistema, está “viciado” no atual modelo. Riggoto fala que um caminho é a agroecologia “temos muitas experiências extremamente positivas de agroecologia, que é a produção de alimentos utilizando conhecimentos tradicionais das comunidades e saberes científicos sensíveis da perspectiva da justiça sócio-ambiental. Esses sim, produzem qualidade de vida,  bem viver, soberania e segurança alimentar, e conservação e preservação das condições ambientais e culturais.”.

Nome: Gustavo Herrmann


Conflitos Ambientais

Os Conflitos Ambientais contribuíram para o renovado esforço de superação da dicotomia natureza-sociedade a partir das ciências sociais críticas. Re-introduz a análise política na ecologia, na medida em que não se preocupa, a partir de uma visão administrativa reducionista.
A pergunta que se faz é:
Para que fins se destinam os recursos naturais?
A que projeto de sociedade eles servem?
Essas são perguntas urgentes tendo em vista as desigualdades no acesso aos recursos dos territórios e a má distribuição dos riscos ambientais impostos por projetos homogenizadores do espaço, os quais são guiados por um modelo de desenvolvimento exportador de recursos naturais. Esse modelo, mesmo incorporando algumas medidas compensatórias e de movimento ambiental, dá continuidade ao processo historicamente gerador de injustiça ambiental na medida em que se constrói em detrimento dos pobres e das minorias étnicas, contribuindo para a perpetuação do subdesenvolvimento do país.
Os Conflitos Ambientais nos ajuda a compreender esses processos, ao mesmo tempo em que denuncia a necessidade de um pensamento sociológico crítico e mudanças na práxis sócio-política com vistas à construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Os conflitos Ambientais tiveram inicio na década de 80, representam um importante marco histórico e simbólico para as lutas ambientais. Após a morte de Chico Mendes, em 1988, as idéias de “uso sustentável da natureza” e da existência dos “povos da floresta” se consolidaram. Indígenas, ribeirinhos, seringueiros e demais grupos tradicionais se tornaram protagonistas do “desenvolvimento sustentável”, noção que ganhou reconhecimento internacional na II Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro, em 1992. Com efeito, foi neste evento que uma centena de países concordaram sobre a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento assentado no tripé economia-ecologia-equidade social. 
Porém, o discurso sobre o desenvolvimento sustentável foi sendo, deste então, deslocado daquele sentido pretendido pela luta dos “povos da floresta” e dos ambientalistas. Para estes, os modos de vida dos grupos locais – incluindo suas respectivas formas de apropriação material e simbólica da natureza - representavam um contraponto ao modo de vida da sociedade urbano-industrial que, nesta concepção, seria insustentável. Mas a visão política que se consolidou, ao contrário, fez emergir um paradigma que pretende “adequar” o pleito socioambiental ao modelo clássico de desenvolvimento.
Esta adequação tem sido feita por meio da participação na gestão ambiental e social e por meio das soluções técnicas e de mercado com vistas à conciliação entre os interesses econômicos, ambientais e sociais.
  Conflitos ambientais distributivos
Os conflitos ambientais distributivos são aqueles relacionados à distribuição desigual dos recursos naturais. Mas os conflitos ambientais distributivos não se restringem apenas ao nível discursivo. Há inúmeras situações concretas em que distintos grupos sociais, para garantir a sua reprodução material, lutam pelo acesso à água potável e pelo fornecimento de energia com preços justos.

Conflitos ambientais territoriais
Os conflitos ambientais territoriais marcam situações em que existe sobreposição de reivindicações de diversos grupos sociais, portadores de identidades e lógicas culturais diferenciadas, sobre o mesmo recorte espacial. Nesse sentido, os grupos envolvidos apresentam modos distintos de produção dos seus territórios, o que se reflete nas variadas formas de apropriação daquilo que chamamos de natureza naqueles recortes espaciais. 
A condição básica para esta dinâmica territorial empresarial é a transformação do espaço em unidades de propriedades privadas que possam ser comercializadas como mercadorias, avaliadas pelo seu valor de troca e cada vez menos pelo seu valor do uso.  Porém, não pode ser negligenciado o papel dos próprios Estados que, competindo entre si para atrair o capital externo, facilitam a aquisição de terrenos através da isenção de taxas e impostos ou disponibilizando terras públicas/devolutas para o setor privado, na forma de concessões com a finalidade de exercer determinadas atividades econômicas.
Na prática, tal processo reflete-se na monoculturização ambiental e social do espaço gerando um mosaico de parcelas territoriais destinadas à produção de matérias-primas inseridas em cadeias de produção de mercadorias específicas. Surgem aglomerações urbanas com as suas territorialidades múltiplas (dentro da lógica urbano-industrial capitalista) que dependem, além das cidades construídas, de áreas destinadas exclusivamente para a produção de soja, frutas, milho, eucalipto ou áreas da extração de minérios, produção de energia (hidrelétricas), em redes de fluxos com abrangência regional, nacional ou mesmo globais, configurando, assim, os territórios dinâmicos do sistema urbano-industrial-capitalista. 
O deslocamento ou a remoção desses grupos significa, frequentemente, não apenas a perda da terra, mas uma verdadeira desterritorialização, pois muitas vezes a nova localização, com condições físicas diferentes, não permite a retomada dos modos de vida nos locais de origem, sem contar o desmoronamento da memória e da identidade centradas nos lugares. Assim, as comunidades perdem literalmente a base material e simbólica dos seus modos de socialização com a conseqüência da sua desestruturação. 

Conflitos ambientais espaciais
Os conflitos ambientais evidenciam os conflitos causados por efeitos ou impactos ambientais que ultrapassam os limites entre os territórios de diversos agentes ou grupos sociais, tais como emissões gasosas, poluição da água etc. Desta forma, trata-se de conflitos que não surgem necessariamente em torno de disputas territoriais entre grupos com modos distintos de apropriação ou produção do espaço. Ressaltam-se por serem decorrentes de situações em que as práticas sociais de um grupo provocam efeitos ambientais negativos que afetam outros grupos através dos fluxos espaciais, como por exemplo, pelo lançamento de poluentes no ar ou na água e a contaminação de solos.
O Mapa dos Conflitos do Estado de Minas Gerais identificou diversos casos de conflitos ambientais espaciais. A título de exemplo, podemos mencionar o caso do bairro Camargos, em Belo Horizonte, onde os moradores se organizaram para reivindicar a retirada de uma empresa incineradora de lixo hospitalar e industrial instalada em um local residencial, pois sabiam dos problemas de saúde aos quais estavam expostos. Eles conseguiram, após cinco anos, a retirada da incineradora do bairro. Em articulação com grupos sociais de outro bairro, o Vale do Jatobá, impediram que a empresa se transferisse para a região do bairro Barreiro e, posteriormente, auxiliaram os moradores de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, a banir a incineradora do município.

Apesar dos limites reais de toda classificação, uma tipologia dos conflitos permite, para fins analíticos, certa visualização quanto à forma  e à profundidade do enfrentamento entre os grupos envolvidos e as possibilidades reais da sua conciliação ou solução. É necessário mencionar, pois, a existência de uma dinâmica dialética entre os conflitos ambientais territoriais, espaciais e distributivos, que, na prática, podem ocorrer em simultaneidade.
Do ponto de vista das soluções, pode-se afirmar que no caso de conflitos mais tipicamente espaciais, questões relativas à poluição/contaminação, por exemplo, podem muitas vezes ser solucionadas através de meios técnicos, dentro da lógica da modernização ecológica (substituição de produtos cancerígenos, instalações de filtros ou técnicas de tratamento de água/esgoto etc.).
Em todas as regiões do estado mineiro foi possível  conhecer, registrar e compartilhar diversos casos e situações de conflitos ambientais. Percebeu-se, entretanto, que cada local é marcado por particularidades, sendo que entidades e movimentos sociais envolvidos em conflitos convivem com características físicas, geográficas, políticas, econômicas e culturais específicas. As populações atingidas puderam, durante a realização do projeto, compartilhar suas histórias, que, apesar das especificidades, têm traços e desafios comuns, incitando a reflexão sobre caminhos alternativos para a superação de situações sociais marcadas pela injustiça ambiental.

Postado por: Ismael Luiz Hoppe

30 de out. de 2012

O QUE NÃO MATA, ENGORDA!


Nada como começar o rumo da prosa falando sobre algo que muito nos agrada uns nem tanto outros bastante, comida, alimentos, pois bem, nada como comer uma dieta balanceada com proteínas, carboidratos, vitaminas e quem sabe alguns produtos químicos como tempero principal? Se formos puxar pela gênese dos primeiros “agrotóxicos” no mundo, isso vem a datar de mais ou menos 1000 a.c., pois é, nesta época já se usava de alguns produtos químicos no tratamento de algumas sementes, o uso do arsênico de certa forma na antiguidade fora muito comum nas agriculturas locais, obviamente, o uso de fato de agrotóxicos em grande escala se deu por volta do séc. XIX, quando os irlandeses sentiram a necessidade de aumentar sua produção de batatas, importando o produto do Peru, porém, esse produto veio com uma infestação de um fungo Phythophthora infestansque pra ser mais exato, com isso a Irlanda passou à ter um sério problema de contaminação por fungos no seu solo, impossibilitando o plantio usual da batata, a Europa passou a investir maciçamente nas pesquisas contra possíveis pragas que viessem a atacar suas plantações e prejudicar a economia agrária. Foi dada a largada para a criação de agrotóxicos e também para engenhar maneiras de aumentar a produtividade como um todo, tanto no sentido das plantas, como também, para criação animal para o consumo, as aberrações são das maiores possíveis, o que a indústria do capital é capaz de fazer para obter um aumento de produção e por consequência um lucro em menor tempo é estarrecedor. O que se joga como a problemática da questão, justamente, é quem paga por isso, ou seja, quem compra veneno em latinha, quem introduz no corpo quantidades inimagináveis de agrotóxicos e defensivos agrícolas, afinal, porque atualmente se investe na nova agricultura, a agricultura orgânica, e esta por si só saí bem mais cara pra nós consumidores. Quem nunca disse, o que não mata, engorda? Engordamos mesmo, perdemos em saúde, alimentamos gerações a fio produtos químicos sabe-se lá quais são que entram na corrente sanguínea e provocam inúmeras doenças, desregulam o metabolismo, no final quem perde em condição de vida naturalmente morre mais cedo.

Referência

http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2009/04/agrotoxicos-um-pouco-de-historia.html

http://www.ppgcsoc.ufma.br/index.php?option=com_content&view=article&id=380&catid=74&Itemid=114 

Autora: Adriele da Rosa Krüger

29 de out. de 2012

Preservar é Avançar



A agricultura é fundamental para o desenvolvimento da nossa sociedade, pois dela emerge o sustento de nossas casas (alimentos), famílias e influência nos setores econômicos do país. Em razão do aumento da população, não só brasileira, mas como também a população mundial, nota-se a expansão das lavouras (de diversos de tipos de cultura) em busca de atender as necessidades do mercado. Consequentemente com essa expansão, aparece então os “Impactos Ambientais”, que são resultados da ação humana sobre o meio ambiente.  Um dos principais impactos hoje no mundo e no Brasil para expansão da agricultura vem sendo o desmatamento das florestassendo esse um dos grandes problemas ambientais.     O Brasil só fica somente atrás da China, quando se fala em áreas desmatadas, sendo os setores agropecuário, imobiliário e madeireiro os mais beneficiados desse processo. O desmatamento traz resultados negativos ás pessoas e ao meio ambiente como: a desertificação, perda da biodiversidade, erosão dos solos, aumento de doenças, entre outros.
É necessário que se tenha políticas para a manutenção do meio ambiente, ou seja, produzir no campo para abastecimento de alimentos à população, procurando sempre a preservação da natureza. O aumento do desmatamento de nossas florestas vem de vários anos, desde os tempos de “Colônia de Portugal” na extração do Pau-Brasil, até aos dias atuais, tendo o descaso ambiental por parte dos agricultores e a falta de fiscalização do governo sobre o cumprimento das leis. Percebe-se que nos últimos anos o setor agrícola vem crescendo em todo o mundo, e que cada vez mais áreas estão sendo ocupadas. Esse problema ambiental que é o desmatamento trazem consequências negativas também aos rios ou canais fluviais, que são fundamentais para a sobrevivência de todos, pois onde há água, há vida! Com a retirada da vegetação, os minerais presentes no solo são transportados até os leitos dos rios, fazendo com que o mesmo diminua a sua capacidade, ou seja, acabam ficando mais rasos.
Hoje o grande desafio é propor parada do desmatamento em nossas florestas, pois podemos produzir nas lavouras sem alterar a biodiversidade de um determinado lugar, sendo este processo hoje (aumento do desmatamento para o aumento de áreas para a produção agrícola) cada vez mais presente, não só no mundo, mas também no território brasileiro.

Postado por: Vinicius Silveira dos Santos

A evolução agrícola e o meio ambiente.


    Antes, quando não haviam ferramentas e máquinas agrícolas, a agricultura era praticada artesanalmente e em etapas. O tempo gasto para realização de uma determinada tarefa era grande.
   Visando melhorar e aumentar a produção com tempo reduzido, foi introduzida a ciência no campo. Durante a década de 50 que ocorreu a maior modernização na agricultura, introduzindo muitos avanços tecnológicos, procedimentos técnicos de uso de defensivos agrícolas e introdução de maquinário. Antes o crescimento agrícola se dava de forma horizontal, visando novas áreas para aumento de produção, mas a expansão começou e ser de forma vertical, que garantia tecnologias para o aumento da produtividade, sendo uma modernização muito forte na agricultura. Esse processo foi a conhecida revolução verde, que aconteceu entre as décadas de 1960 e 1970, que aumentou e muito o uso dos agrotóxicos em todo mundo, fazendo do Brasil um dos maiores consumidores.
   A evolução verde tinha como um dos objetivos aumentar a produção agrícola para acabar coma fome. Mas será que faltam alimentos no mundo, ou o problema está na distribuição? Ou então, qual é realmente o problema da fome de várias pessoas pelo mundo todo?
  Muitos agricultores não conseguiram acompanharam a modernização na agricultura, pois os avanços tecnológicos custavam caro, e sem condições de aquisição, foi o grande salto para intensificação do êxodo rural, ocorrendo de áreas rurais para áreas rurais ou urbanas.
   Hoje, as técnicas e procedimentos são de conhecimento de todos os agricultores, atingindo assim, suas expectativas desejadas com índices de produtividades agrícola. Mesmo para a agricultura tradicional, é possível a utilização de técnicas modernas durante o processo produtivo
    Na atualidade, a economia e o mercado têm importância expressiva. Os agricultores buscam adequação para comercialização de produtos, como uma ótima qualidade final e bom preço, tentando sempre, se adaptar às exigências e demanda do mercado consumidor, produzindo produtos de qualidade satisfatória, uma dessa maneiras é além dos produtos transgênicos a produção de produtos orgânicos. 
  A agricultura orgânica abrange todo mundo. Os produtos orgânicos são produzidos sem uso de produtos químicos, hormônios e agrotóxicos. Seu manejo agrícola é baseado na preservação do meio ambiente e nas leis da natureza. Trazem vários benefícios para a saúde da população; sua produção respeita o meio ambiente, evitando a contaminação de solo, água e vegetação; a sua produção tem responsabilidade social, pois garante e valoriza a mão-de-obra. O selo de certificação garante ao consumidor que está adquirindo produtos orgânicos. A produção orgânica é difícil ser alcançada em larga escala, por causa dos latifundiários, esses alimentos são produzidos em grande maioria por pequenos agricultores, os custos para produção e compra são mais elevados.
   Os alimentos transgênicos são as sementes geneticamente modificadas em laboratório. Eles trazem pontos positivos para agricultores preocupados com aumento do lucro, produção e comercialização, além de sua durabilidade em estocagem e armazenamento ser maior. Mas em contra partida, eles trazem vários pontos negativos tanto para a saúde dos consumidores quanto para o meio ambiente, eles por exemplo, aumentam as reações alérgicas; as plantas que não sofreram modificações genéticas podem ser eliminadas do processo de seleção natural, pois os transgênicos tem maior resistência a pragas e pesticidas; pode ao mesmo tempo que eliminar pragas que prejudicam as plantações, matar populações benéficas, tanto de animais como de plantas, como é o caso de abelhas, minhocas.
   Os principais problemas e desafios da agricultura estão na questão ambiental e segurança alimentar.
   Para o futuro, a questão da agricultura é incerta, mas sabe-se que o que dominara será a tecnologia, tanto com a mecanização no campo e a  biotecnologia.

            Para complementar o assunto, assistam os vídeos:

Evolução da Agricultura e a distribuição de alimentos
https://www.youtube.com/watch?v=HoP1CFXF6f0

A Importância da Agricultura Orgânica.wmv
https://www.youtube.com/watch?v=fiOB2Iohbkc

Referências: 
BRASIL ESCOLA. Agricultura do futuro.  Disponível em:< http://www.brasilescola.com/geografia/agricultura-futuro.htm/>. Acesso em 29/10/2012.
COLEGIO WEB. Modernização do campo. Disponível em: <http://www.colegioweb.com.br/geografia-infantil/modernizacao-do-campo.html>. Acesso em 29/10/2012. 
EDUCADOR BRASIL ESCOLA. Modernização na agricultura. Disponível em: <http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-modernizacao-agricultura.htm>. Acesso em 29/10/2012.

                    Postado por: Helena Maria Beling.

Agrotóxicos e Agronegócio caminham juntos


  
  Com o capitalismo sendo o novo modelo econômico,  e a produção tanto a industrial como há alimentícia ficou muito grande, para isso seres humanos não pensam nas conseqüências fazendo á ganância de cada individuo querer enriquecer fazendo com as pessoas não se preocupam com o meio ambiente.  Com isso a produção de alimentos , e as politicas do Brasil apoiando o agronegócio precisou mais modernização da agricultura e  uso de produtos cada vez mais fortes para combater as pragas que atingem as lavouras sendo iniciado um grande problema sócio-ambiental.
   Porém como essas terras são conseguidas? Na suas maiorias das grandes propriedades  os proprietários praticam a queimada, desmatamento, irrigação e não respeitando a margens dos rios ocorrendo o soterramento dos mesmos. Porém o que é o pior de tudo desses problemas citado anteriormente é o uso de agrotóxico e dos produtos transgênicos, algumas empresas principalmente a Monsanto a maior empresa de vendas desses produtos vem dizendo que é uma revolução que plantando esses produtos menos veneno será preciso, porém o que ocorre é o contrario. E principalmente todos nós sabemos que o veneno é prejudicial para nossa saúde, e cada  vez se utilizando mais esse produto influenciados pelas empresas que ganham cada vez mais dinheiro e manipulam os testes de laboratório. 
   Na figura conseguimos observar o uso de agrotóxicos quanto que vem crescendo nos últimos anos comparado a produção de soja e milho, os produtos vêm crescendo de produção, mas á um aumento muito exagerado de agrotóxicos a partir da década de 90, então podemos perceber que quando o agronegócio foi inserido e as políticas vão ajudando esse setor gradativamente os agronegócios foram aumentando e assim prejudicando mais a população que vive no meio rural e a população que compra esses produtos cada vez mais contaminados.
   Por isso devemos cultivar produtos orgânico e conhecer mais os movimentos sociais em base na agricultura camponesa e familiar que são os setores da agricultura que cultivam seus alimentos com menos agrotóxico e até por não ter todo dinheiro que as grandes produtoras de agrotóxicos cobram pelo produto. 
   Anexo que contribui para o assunto:
   Referencias Bibliográficas 
 Postado por: Cleiton Luis Froelich 

Modernização da agricultura no Brasil - Um bem para poucos

Iniciou-se no Brasil, na década de 50, o processo conhecido como "modernização do campo", que veio a aumentar consideravelmente na região Sul e Sudeste na década de 60, espalhando para o resto do país já na década de 1970. Com isso, o espaço agrário do Brasil, passou e vem passando por significativas mudanças ao longo dos anos.  Hoje, o Brasil se apresenta como um dos maiores produtores agrícolas do mundo, e projeta-se de que alguns anos, esteja no topo da lista. 
Tal modernização alavancou a economia brasileira, e em contrapartida, elevou os índices dos impactos ambientais provocados pela produção agrícola em nosso território. São muitos os problemas provocados pela agricultura modernizada. 
Além de gerar impactos ambientais, através do uso de agrotóxicos, e o uso indevido dos recursos hídricos, geram desemprego no campo e consequente êxodo rural. 
A agricultura apresenta ainda o problema de ser excludente. Se por um lado aumenta-se os índices produtíveis possíveis através da modernização, tais excedentes são em sua maioria para suprir o mercado internacional, podendo se dizer que o Brasil é um país submisso ao mercado internacional. Enquanto isso, boa parte de sua população que deveria ter acesso a esses alimentos, carece, e se escancara a desigualdade social neste país. 
Tratando de impactos ambientais, os problemas são cada vez mais agravantes, pode-se citar muitos desses problemas: desmatamento, erosão, esgotamento da água, poluição atmosférica, perda da biodiversidade,  desertificação, entre muitos outros e nada é feito para cessar o esgotamento e degradação dos recursos naturais brasileiros, pelo contrário, há um severo aumento na necessidade de se intensificar tais produções, em prol do mercado internacional. 

Eduardo Galeano em seu livro "As veias abertas da América Latina", expõe uma fala do ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, onde ele diz: 

"Vocês já imaginaram um país incapaz de cultivar alimentos suficientes para prover sua população? Seria uma nação exposta a pressões internacionais. Seria uma nação vulnerável. Por isso, quando falamos de agricultura, estamos falando de uma questão de segurança nacional." 
Bush, em poucas vezes, esteve certo e ironicamente o Brasil se enquadra como uma nação vulnerável e exposta às pressões internacionais. Uma realidade presente, uma triste realidade. Vão-se a riqueza de recursos, fica a obscuridade de um país que se destrói e se deixa destruir aos poucos. De um lado a fartura, do outro a fome. 


Postado por: Vinícius Rodrigues de Oliveira.

Impactos dos agrotóxicos em nossa vida


Agrotóxicos são produtos químicos usados na lavoura, na pecuária e mesmo no ambiente doméstico: inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos; além de solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos, etc.
Existem cerca de 15.000 formulações para 400 agrotóxicos diferentes, sendo que cerca de 8.000 formulações encontram-se licenciadas no País.
O uso indiscriminado de agrotóxicos ao longo dos anos tem provocado o acúmulo de resíduos de compostos químicos nocivos na água, no solo e no ar. É esse o resultado da alta dependência de insumos químicos usados no controle de pragas, doenças e invasoras nas lavouras para garantir índices de produtividade que proporcionem retorno econômico à atividade.
Resíduos
As culturas de soja, milho, citros e cana de açúcar consomem cerca de 66% do total de defensivos vendidos no País. A soja é a responsável por 33% desse montante.
Os pesticidas são aplicados sobre as plantas ou diretamente no solo e mesmo quando direcionados aos vegetais cerca de 50% da dose utilizada pode ter como destino final o solo, em três principais maneiras de transporte: a volatização, a lixiviação e o escoamento superficial.
O transporte vertical dos pesticidas no perfil do solo  tem sido apontado como a principal forma de contaminação do lençol freático (águas subterrâneas), juntamente com a água das chuvas ou de irrigação que desce pelo solo.






Considerações finais
O uso indiscriminado de agrotóxicos (inseticidas e fungicidas) e adubações desequilibradas está causando doenças nas plantas, reduzindo a biodiversidade do solo e ecossistema como um todo. Isto ocorre porque na aplicação de agrotóxicos 50 a 80% não atingem a planta e caem diretamente no solo
A utilização de produtos químicos como fertilizantes (ou adubos químicos) e agrotóxicos nas atividades agrícolas e de reflorestamento pode resultar em resíduos que coloquem em risco a saúde humana e os organismos aquáticos e terrestres nos diferentes compartimentos ambientais.  Só que com tudo isso, todos esses problemas que elas oferecem, eles precisam serem utilizado pois com eles evitamos as doenças nas plantas e a limpeza, porém se os agrotóxicos  são tão prejudiciais, como podemos substituídos com que produto que seja menos prejudicial para nos e o ambiente.? Não concordo até pode ser prejudicial, porém necessitamos deles para nossas lavouras e em nossas plantações.
 Postado por: Angéli Alime  Behling

Não é comum observarmos uma abordagem das ciências econômicas sobre a questão dos agrotóxicos. O que predomina na literatura, normalmente, serve mais para demonstrar a eficiência desses produtos e do modelo agrícola que incorpora essa“modernidade”. Poucos são os trabalhos que abordam, revelam e discutem a questão da ineficiência desses produtos, impactos ambientais gerados e as consequências que o uso desses produtos causa a nossa saúde que estes causam.
Em relação aos agrotóxicos, o modelo de agricultura baseado no uso intensivo desses insumos também exige grande resiliência dos ecossistemas, pois, além da poluição química, tal modelo se apoia amplamente no aumento de produtividade baseado em plantações de uma única espécie, eliminando a biodiversidade local.
A questão é que modelos agrícolas hoje são baseados em monoculturas e na ampla simplificação de biodiversidade somente se sustentam à custa do uso excessivo de agroquímicos. No entanto, seus impactos não podem ser vistos como fatos isolados em um sistema econômico, tampouco ecológico. Consequentemente, não há sustentabilidade quanto ao uso dos agrotóxicos, pois a sua necessidade aumenta cada vez mais, provocando um maior desequilíbrios, como uma espécie de ciclo vicioso. Podemos citar como exemplo, que entre 1940 e 1984 as perdas das culturas por ataques de insetos, nos EUA, aumentaram de 7% para 13%, enquanto o uso de pesticidas aumentou 12 vezes.
No Brasil, agrotóxicos começaram a se popularizar em plena segunda guerra mundial, quando o mundo conheceu uma revolução no que diz respeito ao controle de pragas na agricultura, o DDT. Esse produto ficou rotulado como de baixo custo e eficiente, o que muito ajudou que se fosse amplamente utilizado antes que seus efeitos nocivos tivessem sido totalmente pesquisados. O grande sucesso desse produto no combate às pragas fez com que novos compostos organossintéticos fossem produzidos, fortalecendo a grande indústria de agroquímicos presente nos dias de hoje. O crescimento do uso desses insumos químicos somados a um processo de desenvolvimento e difusão de variedades modernas com elevada capacidade de aproveitamento desses produtos ficou conhecido como a “revolução verde” (Bull & Hayhaway, 1986).
Em 2008, o Brasil tornou-se o principal mercado consumidor de agrotóxicos, ficando à frente dos EUA, consumindo 733,9 milhões de toneladas (Sindag, 2009). Esse volume pode ser considerado como um verdadeiro “tsunami” na agricultura brasileira, tanto nos aspectos de impactos ambientais, como também em danos à saúde e, consequentemente, os socioeconômicos ainda se encontram “invisíveis”perante a sociedade em geral.
No entanto, o despertar para o reconhecimento dos efeitos nocivos dos agrotóxicos se deu a partir de 1962, com a obra “Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson, que trouxe à tona os efeitos adversos da utilização dos pesticidas e inseticidas químicos sintéticos, particularmente sobre o uso do DDT: penetrava na cadeia alimentar e acumulava-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do homem, aumentando o risco de causar câncer e danos genéticos; não só atingia as pragas, mas um número incontável de outras espécies, silenciando pássaros, peixes, até mesmo crianças; permanecia tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva, sendo que as espécies contaminadas poderiam migrar para outros ambientes, levando os possíveis riscos de contaminação para alvos bem mais distantes que sua origem.
Pode-se dizer que esse estudo foi um marco na desmistificação do milagre da ciência em prol da agricultura, pois transferiu o debate restrito à academia para a sociedade em geral, iniciando um processo que culminou na necessidade de controle e regulação desses produtos, bem como a fabricação de substâncias menos agressivas ao homem e ao seu meio ambiente. Isso ficou claro com o passar dos anos, com o surgimento de vários problemas ambientais e de saúde associados ao uso dos agrotóxicos.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o uso intenso de agrotóxicos levou à degradação dos recursos naturais (solo, água, flora e fauna), em alguns casos de forma irreversível, levando a desequilíbrios biológicos e ecológicos.
Além de agredir o ambiente, a saúde também pode ser afetada pelo excesso destas substâncias. São inúmeros os estudos que associam o uso de agrotóxicos e seus efeitos nocivos na saúde humana. Entre esses podemos citar problemas oculares, no sistema respiratório, cardiovascular, neurológico, entre outros.
Assim nota-se que da mesma forma em que a revolução verde gerou resultados positivos para a agricultura mundial, trouxe também diversas consequências negativas, pois seu objetivo é meramente a produtividade, deixando de lado o equilíbrio ecológico, tais como: a estabilidade dos sistemas agrícolas: a conservação dos recursos naturais e a qualidade dos alimentos. Ou seja, afetando diretamente o meio ambiente e consequentemente afetando a nós.

Uma alternativa seria, por exemplo, a agricultura orgânica, que tem o objetivo de aumentar e sustentar as interações biológicas nas quais a produção agrícola está baseada, ao contrário de reduzi-las e simplificá-las. Outra seria em relação ao papel do consumidor, estes com um pensamento mais responsável, assim os consumidores seriam agentes fundamentais para uma mudança, pois ao exigirem um produto mais limpo e isento dos danos a sua saúde (como os agrotóxicos) contribuiriam não só para a sua própria saúde, mas também à das futuras gerações.
Referências: “Uso dos agrotóxicos e seus impactos à saúde e ao ambiente: uma avaliação integrada entre a economia, a saúde pública, a ecologia e a agricultura” - de Wagner Lopes Soares - Março de 2010.
Sugestão: Filme - O Mundo Segundo a Monsanto
Publicado por: Patrícia Ziani

Agricultura e Seus Impactos ao Meio Ambiente


Surgida há milhares de anos atrás essa técnica é conhecida pelo cultivo de grãos, cereais, verduras entre outros. Os primeiros povos que utilizavam esse processo instalavam-se nas áreas onde havia vales e campos de várzea, pois com o aumento dos rios nos tempos de cheias, ao baixar o nível da água, o solo encontrava-se fértil e pronto para uma nova etapa de plantio. Com o passar dos anos esse método da agricultura foi mudando, ela atendia um número maior da população ao qual hoje chega a aproximadamente 6,5 bilhões de pessoas no planeta.
Para atender toda essa demanda o solo precisa passar por vários processos, os quais causam impactos ambientais na natureza. Entre vários problemas podemos destacar:
-Desmatamento: Áreas com uma grande riqueza de flora são desmatadas para dar espaço a lavouras.
-Esgotamento de água doce: Esse processo utiliza cerca de 60% da água doce para a irrigação de áreas de plantio, causando a seca de lagos que abastecem vilas e cidades.
-Queima do solo: Esse processo é muito utilizado após a colheita de cana-de-açúcar, o qual há queimadas nas áreas para o replantio, ocorrendo à degradação do solo alterando características físicas, químicas e biológicas de todo ecossistema.
Entre todos esses aspectos prejudiciais ao solo, podemos citar como fundamental o uso de agrotóxicos que devido à necessidade de uma alta produtividade tem levado mais desses produtos para o campo, os quais têm impactos significativos, desde a poluição de rios até a poluição de lençóis freáticos subterrâneos. Alguns desses agrotóxicos podem ser nocivos a saúde que podem gerar doenças cancerígenas em nosso corpo.
Diante de tudo isso nos perguntamos, é possível ter uma agricultura que atenda uma grande demanda sem destruir o meio em que vivemos? Partindo do meu ponto de vista, acho que seria possível uma agricultura que não desgastasse tanto o solo e não causasse tanto desmatamento. Mas para isso temos que conscientizar os principais fornecedores de alimentos que se não tomarem conhecimento sobre esse assunto, daqui a alguns anos todos nós estaremos sentindo a escassez de alimentos, tendo como, por exemplo, a Ilha de Páscoa e outras áreas onde a população foi dizimada devido a não preocupação que tinham sobre suas florestas, e campos de cultivos. A conscientização sobre esse assunto é de extrema importância, de modo que deve ser debatida em qualquer seminário sobre meio ambiente, pois trata de um assunto que agrega a todos os consumidores e produtores que dependem dessa área, ou como já diz aquela frase de um dos grandes músicos Mundiais:
‘’ Quando o último rio secar, a última árvore for cortada, o último peixe for pescado, o homem vai perceber que dinheiro não se come’’ Bob Marley.


Por Gabriel Franco

Por que não preservar?


“O maior desafio tanto de nossa época como do próximo século é salvar o planeta da destruição. Isso vai exigir uma mudança nos próprios fundamentos da civilização moderna – o relacionamento dos seres humanos com a natureza.” (Mikhail Gorbachev)
Ate a segunda metade do século XVIII homem e natureza possuíam uma relação praticamente harmônica, porém com o desencadeamento da Primeira Revolução Industrial, inicialmente dada na Inglaterra, o cenário parece adentrar em um processo de transformação, onde antes prevalecia o equilíbrio nas relações entre os indivíduos e o meio ambiente, agora parecia que homem e natureza não conseguiam mais dividir o mesmo espaço.
Nota-se que nas ultimas décadas com a industrialização e a integração econômica alcançando níveis globais, a degradação do meio ambiente atingiu uma situação alarmante e, no Brasil não poderia ser diferente, a ação humana vem provocando danos irreversíveis no nosso ecossistema.

De acordo com Little (2001, p.107)
O surgimento de inúmeros problemas ambientais nas ultimas décadas- tais como contaminação do ar e da água nas cidades, novas epidemias, secas prolongadas, enchentes  devastadoras, intensos incêndios florestais, perda da qualidade do solo, para só mencionar alguns- teve a função de nos despertar de nossa arrogância humana e aceitar, mais uma vez, que no fundo somos animais com necessidades físicas e que a nossa sustentação depende, em ultima instância, do meio natural. Assim o retorno da problemática ambiental ressuscitou os velhos temas da sobrevivência humana  e das formas de adaptação, e os colocou no centro cenário econômico e político.

Muitos problemas ambientais estão relacionados a necessidades que certa sociedade possui em relação a algum produto, e para atender a suas necessidades a sociedade acaba algumas vezes interferindo no ambiente, ocasionando alterações nas suas condições e na qualidade.  De certa forma os problemas ambientais acabam tentando buscar uma justificativa na relação entre demanda e produto, fazendo com que passamos a ver este terrorismo ambiental como algo necessário para a nossa sobrevivência.
No entanto, vale lembrar que todos os impactos ambientais podem ser minimizados ou mesmo os seus efeitos podem ser diminuídos, cabe dizer também que homem e natureza podem sim dividir o mesmo espaço, visto que somos apenas atores, secundários, deste imenso cenário, onde tiramos exatamente tudo para nossa sobrevivência. 
Ao longo de milhões de anos a natureza criou grandes riquezas que agora financiam sua própria destruição. Por milênios o homem construiu a sabedoria de interagir com a floresta e que agora vem sendo demolida. Há décadas a fome do homem moderno vem consumindo tudo à sua frente, ainda que acabe devorando a ele mesmo. Poucos anos, porém, é tempo que nos resta para mudar essa realidade e para que evitemos que tudo isso seja irreversível.


Referências:
Manual compacto de geografia do Brasil: ensino médio/ Equipe Riddel. –São Paulo: Rideel, 2010.
Postado por: Jacson Dreyer Schumacher 

“Agriculturas” muito desiguais





O espaço rural passou e está passando por muitas mudanças, tornando-se com isso cada vez mais complexo o desafio de entender seu funcionamento.
Além de espaço produtivo, é lugar de vida, de interação social, condição muitas vezes colocada em segundo plano quando da sua análise.  A esfera produtiva sempre esteve em destaque, seja quando da produção de produtos para exportação, o que aconteceu durante a maior parte da história econômica brasileira, seja no fornecimento de matérias-primas para o surgimento e consolidação da agroindústria nacional, como também atualmente, sendo a principal responsável pelos saldos positivos na balança comercial.
A violência no campo está enraizada em um conflito distributivo de terra, que só pode ser solucionado por uma reforma agrária ampla e massiva, que democratize o acesso a terra e possibilite o desenvolvimento do campo brasileiro. A reivindicação e a luta do povo camponês, sofridas e conflitantes, vêm sendo satanizadas pelos “poderes deste mundo”, através dos grandes meios de comunicação (que são os meios dos grandes) A política agrário-agrícola e a política indigenista estão sistematicamente pervertidas no Brasil. Há uma iniquidade crônica, secular, no tratamento da terra, em nosso País; no reconhecimento dos direitos dos povos indígenas e de todo o povo camponês; na definição do direito de propriedade e suas funções e seus limites; diante das exigências ecológicas da sustentabilidade.
Sito aqui os principais personagens que deram a vida por suas causas: a irmã Dorothy, com um límpido testemunho evangélico de fidelidade ao povo e de perdão aos inimigos; o mártir compulsivo da ecologia, Francisco Anselmo Gomes de Barros, que foi até a oblação total da sua vida. “Já que não temos voto para salvar o Pantanal, dizia Anselmo, vamos dar a vida para salvá-lo”. Dom Luiz Flávio Cappio, profeta peregrino do Rio São Francisco, denunciando o hidronegócio e acenando para as soluções viáveis em favor do semiárido e de todo o povo nordestino.
DISTRIBUIÇÃO DOS CONFLITOS EM ÁREAS URBANAS E RURAIS
A distribuição preponderante de conflitos na região rural no Mapa tem duas explicações principais. A primeira, decorre da expansão capitalista brasileira estar fortemente direcionada pela busca por recursos naturais e terra, caso do agronegócio, da mineração nos ciclos ferro-aço e bauxita-alumínio, e de grandes empreendimentos de infraestrutura, como hidrelétricas e rodovias. Tais casos de injustiça ambiental atingem vastos territórios e inúmeros grupos populacionais, desde indígenas, quilombolas, extrativistas e pescadores, até pequenos agricultores e assentamentos da reforma agrária. Por sua vez, várias lutas urbanas no país envolvendo questões de saúde, meio ambiente, moradia, saneamento, qualidade de vida, direitos humanos e cidadania ainda não incorporaram o conceito de justiça ambiental, numa trajetória diferente de países como os EUA, onde tais lutas urbanas marcaram o início dos movimentos contra o racismo e a injustiça ambiental. O desenvolvimento de movimentos por justiça ambiental, por moradia digna e por direitos humanos nas cidades brasileiras, em especial nos territórios das favelas e áreas afetadas por lixões, fábricas, poluição atmosférica e enchentes, deverá aumentar o número de conflitos nos próximos anos.



PRINCIPAIS IMPACTOS E DANOS AMBIENTAIS


O manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as organizações como fonte geradora de mudanças, pois das tensões conflitivas, dos diferentes interesses das partes envolvidas é que nascem oportunidades de crescimento mútuo. Inúmeros fatores podem influenciar o surgimento do conflito, não ficando restrito às questões relacionadas ao trabalho ou à estrutura organizacional. Os mais comuns são as diferenças individuais, os diversos níveis de competência interpessoal, as diferentes visões de mundo, entre outros. Não devemos esquecer que somos seres com capacidade e habilidade para ouvir e entender melhor nossos semelhantes.Com esta postura, silenciamos nossa voz interna e deixamos crescer a voz do outro, permitindo que soe clara dentro de nós. O desejo mais profundo do coração humano é o de ser compreendido, e perceber isto é possibilitar um processo eficaz de comunicação

POSTADO POR : JONAS GOMES MACHADO
REFERÊNCIAS:

www.google.com.br/imagens

www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-753X2004000200015&script=sci_arttext






28 de out. de 2012

Política Sustentavel, Segundo a Monsanto!!



     
                      Política de sustentabilidade Segundo a Monsanto!!   

     A centenária Monsanto foi refundada em 1997 como empresas agrícola. A história dela remonta a 1901. Ao seu passado pertence, entre outras coisas, a fabricação do agente laranja, o famigerado herbicida utilizado pelos militares americanos durante a Guerra do Vietnã. O agente laranja é considerado responsável por graves problemas de saúde de soldados americanos e vietnamitas. Hoje a Monsanto se apresenta como empresa que desenvolve e vende apenas sementes e produtos agrícolas. Entre eles estão sementes de milho e de algodão resistentes a pragas, lançadas no mercado nos anos 1990.

    No caso dessas sementes, "a própria planta produz o veneno", diz Wilhelm. Quando a planta é utilizada para alimentar animais, que, por sua vez, são usados como alimentos por seres humanos, "ingere-se o veneno junto", afirma.  A carne de animais alimentados com produtos transgênicos não é rotulada na maioria dos países. Outro tipo de produto são sementes, por exemplo de colza ou de soja, resistentes aos herbicidas da Monsanto. Esse herbicida mata todas as plantas do local onde é aplicado, exceto aquelas geneticamente modificadas pela Monsanto para serem resistentes a ele.

 
    Essa transnacional está patenteando sementes transgênicas e introduzindo as em países emergentes como o Brasil. Presente em 46 países, a Monsanto se tornou líder mundial em sementes e plantações transgênicas e também uma das empresas mais controvertidas na história industrial. Desde sua fundação em 1901, a empresa foi processada judicialmente inúmera vezes devido à toxidade de seus produtos. Hoje se reinventou como a empresa das “ciências da vida” que se converteu às virtudes do desenvolvimento sustentável.
  Usando de documentos até agora não publicados e os testemunhos de vítimas, cientistas e políticos, reconstitui a gênese de um império industrial construído sobre mentiras, cumplicidade do governo americano, pressões e tentativa de corrupção. A empresa se tornou principal fabricante de sementes do mundo, espalhando seus cultivos transgênicos para todo o planeta em meio à falta de controle em relação a seus efeitos para com o meio ambiente e a saúde humana.
      De acordo com que está escrito no site da empresa ‘http://www.monsanto.com.br/sustentabilidade/politica_sustentabilidade/politica_sustentabilidade.asp”. A Monsanto é uma empresa pioneira no desenvolvimento de tecnologias que auxiliam no aumento da produção de alimentos e na preservação do meio ambiente. Para tanto, a Monsanto desenvolve tecnologias que ajudam a produzir mais com menos, promovendo proteção à biodiversidade e uso racional de recursos naturais.
  
          Para honrar este compromisso, a Monsanto compromete-se a:

  •    Atuar em conformidade com a legislação ambiental vigente no país;

  •       Promover a melhoria contínua dos seus processos internos pela incorporação de novas tecnologias disponíveis que promovam, além da utilização racional dos recursos naturais, a redução e o controle da geração de resíduos, efluentes e emissões atmosféricas; 

  •   Promover, junto à comunidade, funcionários e terceiros, programas conservacionistas e eventos educativos sobre o meio ambiente e potenciais impactos de suas atividades.


     

    Observando a definição do que é Sustentável, porque deve responder ás necessidades da população atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de responderem as suas. Será que a Monsanto sabe me responder o que Sustentável? Por segundo essa definição não faz o mínimo sentido. Porque é impossível obter o desenvolvimento econômico de um país sem que cause algum tipo de degradação ambiental, e para ocorrer o desenvolvimento tecnológico e aumentar a produção de alimentos, logicamente provocara uma destruição dos recursos naturais, então podemos observar que essa empresa transnacional  Monsanto utiliza meio subjetivos para enganar a sociedade visando a manutenção da sua produção para assim continuar tirando proveito do controle de exerce sobre os países capitalistas através das sementes transgênicas e continuar envenenado a população mundial.  

POSTAGEM: DANIEL HOLLWEG SALAMONI

BIBLIOGRAFIA: